Giovanni Gronchi, ex-presidente da Itália. Participou do primeiro governo de Benito Mussolini

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Giovanni Gronchi (Pontedera, 10 de setembro de 1887 – Roma, 17 de outubro de 1978), ex-presidente da República da Itália.

Começou sua atividade política em 1902 no Movimento Cristão, que anos mais tarde se transformaria no partido da Democracia Cristã.

Participou da I Guerra Mundial como voluntário, em 1922, participou, como subsecretário de Estado da Indústria e Comércio, do primeiro governo de Benito Mussolini (1883-1945).

Em 1926, estava entre os 123 deputados que renunciaram, denunciando a ditadura imposta por Mussolini.

Voltou à política após a guerra, situando-se na ala esquerda da Democracia Cristã – o que quase lhe custaria a eleição para a Presidência, em 1955: seus companheiros de partido só resolveram apoiá-lo no terceiro escrutínio.

Foi eleito em 29 de abril de 1955 (no quarto escrutínio com 658 votos entre 833 possíveis), prestou juramento em 11 de maio de 1955. Terminado o mandato tornou-se senador vitalício na condição de ex-presidente da República.

Eles temiam a tendência neutralista de Gronchi assim como sua propensão a favorecer a entrada dos socialistas na maioria governamental.

Embora isso não tenha ocorrido em seu governo, sua atuação de certa maneira abriu o caminho para a instauração do governo de centro-esquerda concretizado por seu sucessor, Antonio Segni (1891-1972), a partir de 1963.

Gronchi faleceu em Roma, dia 17 de outubro de 1978, aos 91 anos, de câncer.

 

(Fonte: Veja, 25 de outubro de 1978 – Edição 529 – DATAS – Pág: 128)

 

 

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