Gianroberto Casaleggio, cofundador, junto ao comediante Beppe Grillo, do Movimento 5 Estrelas (M5S) da Itália

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O “guru” da comunicação.

O italiano Gianroberto Casaleggio, em 8 de setembro de 2013 (Arquivo)

O italiano Gianroberto Casaleggio, em 8 de setembro de 2013 (Arquivo)

Cofundador do Movimento 5 Estrelas da Itália

Gianroberto Casaleggio (Milão, 14 de agosto de 1954 – Milão, 12 de abril de 2016), cofundador, junto ao comediante Beppe Grillo, do Movimento 5 Estrelas (M5S) da Itália, movimento populista e anticasta, fundado em 2009, o segundo partido político do país

Casaleggio, chamado de “guru” ou líder espiritual do movimento, era considerado pela imprensa o responsável por vigiar que fosse respeitada a disciplina interna rígida seguida pelo M5S, permanecendo sempre atrás da popular figura de Beppe Grillo, sua sombra.

Fundador de uma empresa especializada em informática, que havia trabalhado com instituições e partidos políticos, acreditava em uma “democracia horizontal” através das redes sociais.

Sua colaboração com Beppe Grillo começou em 2005, quando começou a administrar o blog do popular comediante, naquele momento um dos mais lidos do mundo.

O sucesso e a fama o alcançaram em 2013, quando o M5S obteve quase um quarto dos votos nas eleições para o Parlamento, se apresentando como uma alternativa ao tradicional sistema de partidos políticos, contra a casta de privilegiados, gerando “um tsunami” em nível nacional e convertendo-se na segunda formação mais votada, atrás apenas do Partido Democrático (PD, esquerda).

Contrário a toda aliança com outros partidos, o M5S defende um dos princípios lançados por seu guru: “uma ideia não é de direita nem de esquerda. É uma ideia boa ou ruim”.

Gianroberto Casaleggio faleceu em 11 de abril de 2016, aos 61 anos em Milão (norte).

O amigo e companheiro leal de Grillo em seu projeto político sofria com um tumor no cérebro há dois anos e estava hospitalizado há três dias em Milão, onde morreu por um derrame cerebral.

Em uma mensagem de pêsames enviada a sua família, o presidente da República italiana, Sergio Mattarella, lamentou a morte do “intelectual, editor e político inovador e apaixonado”.

(Fonte: https://br.noticias.yahoo.com – NOTÍCIAS – AFP – 12 de abril de 2016)

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