Gerson, ex-jogador da seleção brasileira de basquete, foi um de seus maiores jogadores da história

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Gerson, recordista em jogos pela seleção brasileira de basquete

 

Foi considerado um dos maiores ícones do basquetebol brasileiro

 

 

Gerson Victalino em ação pelo Brasil — (Foto: Divulgação / CBB)

 

 

Gerson Victalino (Belo Horizonte, Minas Gerais, 17 de setembro de 1959 – 29 de abril de 2020), ex-jogador da seleção brasileira de basquete, foi um de seus maiores jogadores da história. Campeão do Pan de Indianápolis em 1987, ele é recordista em partidas com a seleção brasileira. Além do Pan de 1987, o ícone brasileiro esteve em três Olimpíadas, em Los Angeles 1984, Seul 1988 e Barcelona 1992.

Levando em consideração Olimpíadas, Mundiais e Jogos Pan-Americanos, ninguém vestiu a camiseta da seleção mais vezes que Gerson. Em números gerais, divulgados pela Confederação Brasileira de Basquete, foram 63 partidas.

Gerson estreou no basquete profissional em 1979. Dois anos depois, quando tinha apenas 20, fez a sua primeira partida pela Seleção Brasileira e, a partir de então, integrou em diversas oportunidades.

 

Gerson começou sua carreira no basquete em 1979. Dois anos depois já defendia a seleção brasileira. Na longa carreira na seleção, ele disputou três edições dos Jogos Olímpicos, duas edições do Mundial e três dos Jogos Pan-Americanos, conquistando medalha de ouro em 1987.

 

O ex-pivô Gersão, como era conhecido, foi o atleta que mais vezes vestiu a camisa da seleção e esteve na campanha histórica da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos.

 

Não há uma contagem oficial de jogos pela seleção, pois não havia um controle rígido sobre isso no passado. Entre Pan, Olimpíadas e Mundiais, o ex-pivô disputou 63 partidas e é reconhecido como recordista em participações.

 

Gerson começou no basquete aos 18 anos, mas primeiro se destacou no futebol por conta de sua altura. Fez sua estreia como profissional em 1979 pelo Ginástico, em Minas Gerais.

 

Em 1981, atuou pela primeira vez na seleção brasileira, no Sul-Americano, sob comando de Claudio Mortari, anotando sete pontos na vitória sobre o Chile por 100 a 43, em Montevidéu. Desde então, teve uma carreira brilhante, se tornou o atleta que mais vezes vestiu a camisa do Brasil, se despedindo nas Olimpíadas de 1992, no jogo que decidiu o quinto lugar para o país diante da Austrália, com 14 pontos. Entre Olimpíadas, Mundiais, Copas Américas, Sul-Americanos e Jogos Pan-Americanos, Gérson fez 93 partidas em torneios FIBA pela seleção.

O ex-atleta defendeu Monte Líbano-SP, Corinthians, Lençóis Paulista-SP, Jales-SP, Manresa (Espanha), Sport e Remo, onde se aposentou em 2002. Pelo Brasil, Gerson esteve em quadra no título do Pan de Indianapólis, em 1987, com a vitória sobre a seleção dos Estados Unidos. Ainda participou de três edições dos Jogos Olímpicos – Los Angeles-1984, Seul-1988 e Barcelona-1992 – e dois Mundiais – Madri-1986 e Buenos Aires-1990. Vestiu a camisa brasileira de 1981 a 1994.

 

No começo de 2020, Gerson foi homenageado pela CBB como um dos nomes das Conferências do Campeonato Brasileiro Adulto com um selo comemorativo. Na época, falou sobre a homenagem e sua luta contra a doença. “Me senti lisonjeado com esta homenagem. Ser escolhido dentre tantos nomes que fizeram e fazem história no nosso basquete. Quando recebi essa notícia, fiquei em êxtase, pois sei a importância de ter o nome vinculado a um evento da CBB”, disse.

 

Gerson ao ser homenageado pela CBB ao dar seu nome a uma das conferências do Campeonato Brasileiro. “Me senti lisonjeado com esta homenagem. Ser escolhido dentre tantos nomes que fizeram e fazem história no nosso basquete”, disse na ocasião.

 

“Passo por um problema temporário. Sei da gravidade, mas também sei que as lutas vem na nossa vida para lutarmos e mostrarmos nossas forças. Para os médicos, a cura não existe, mas não posso me apegar no que eles pensam e sim na minha certeza que há um caminho para a cura. Imagina uma coisa até tempos atrás que não tinha cura e hoje tem. Com certeza eu vou ser o primeiro desta moléstia (risos) porque tenho fé em Deus e não me entrego facilmente”, contou Gerson.

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) confirmou, a morte do ex-jogador Gerson Victalino, de 60 anos em 29 de abril de 2020 em Belo Horizonte, Minas Gerais.

 

Gerson foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) em novembro de 2019. Trata-se de uma doença degenerativa que causa paralisia motora progressiva irreversível.

 

Em suas redes sociais, a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) agradeceu mais uma vez pelo amor com que Gerson se entregava ao esporte e por todos os anos defendendo a camisa do Brasil. “É com grande pesar que informamos o falecimento do gigante Gerson Victalino. Campeão do Pan de Indianápolis com o Brasil em 1987, Gerson foi o jogador que mais vezes vestiu a camisa da Seleção Brasileira. Nosso eterno agradecimento e pêsames por sua partida. Força à família”, escreveu a entidade.

(Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/basquete/ultimas-noticias/2020/04/29 – ESPORTE / BASQUETE / Do UOL, em Porto Alegre – 29/04/2020)

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2624 – ESPORTES / Por Estadão Conteúdo – 29/04/2020)

(Fonte: https://globoesporte.globo.com/basquete/noticia – BASQUETE / NOTÍCIA / Por GloboEsporte.com — Belo Horizonte – 29/04/2020)

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