Gérard Mortier, uma das figuras mais importantes do mundo da ópera.

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Considerado uma das figuras mais importantes do mundo da ópera e um dos gestores culturais mais influentes do continente europeu

Gérard Mortier (Ghent, 25 de novembro de 1943 – em Bruxelas, 9 de março de 2014), uma das figuras mais importantes do mundo da ópera. Diretor artístico belga foi considerado um dos principais renovadores da imagem da ópera no mundo.

O visionário Gérard Mortier foi considerado um dos nomes mais importantes da ópera mundial e um dos gestores culturais mais influentes da Europa.

Mortier, que se dividia entre residências na Bélgica e na Alemanha, ocupou o cargo de diretor do Teatro Real de Madri, na Espanha, de 2009 até setembro de 2013, embora seu contrato garantisse o exercício da função até 2016.

Com seu afastamento do posto para tratar da doença (inclusive com passagens por hospitais na Rússia), foi criada a função de conselheiro artístico especialmente para que ele continuasse seu vínculo com a instituição.

O belga Gérard Mortier, considerado um dos mais importantes diretores de ópera, foi diretor executivo do Teatro Real de Madri, até setembro de 2013.

Ele, que passou pelos maiores teatros da Europa – o Théâtre Royal de la Monnaie, em Bruxelas (1981-1992), o Festival de Salzburg (1992-2001), e também a Ópera de Paris até 2009 – teve a carreira de diretor de ópera mais brilhante e tumultuada das últimas três décadas, defendendo incansavelmente a modernidade da ópera e sua dimensão teatral.

Esse filho de padeiro, nascido em Ghent, em 25 de novembro de 1943, era um líder brilhante, mas seu ego enorme, por vezes, lhe rendeu duras críticas, especialmente em Paris.

Conhecido por sua franqueza e audácia artística, Mortier conduziu grandes sucessos em Madri com óperas como “Cosi fan Tutte”, de Mozart, encenada no início de 2013 pelo diretor austríaco Michael Haneke, ou “A perfect american”, do norte-americano Philip Glass.

Visivelmente debilitado, ele queria estar presente na apresentação da ópera “Brokeback Mountain” em 27 de janeiro, em Madri, que ele havia encomendado em 2008 ao compositor americano Charles Wuorinen. Nesta ocasião ele reivindicou um “programa político”.

Gérard Mortier morreu em 9 de março de 2014, aos 70 anos de idade, de câncer, em em Bruxelas.

O presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob, saudou no Twitter a memória de um “grande diretor de ópera não convencional e inovador”.

O ministro belga das Relações Exteriores, Didier Reynders, expressou por sua vez sua “tristeza depois de uma tal viagem”, apresentando as suas “condolências à família”.

(Fonte: http://musica.terra.com.br – MÚSICA – 9 de Março de 2014)
AFP – Todos os direitos reservados.

(Fonte: Veja, 19 de março de 2014 – ANO 47 – Nº 12 – Edição 2 365 – Datas – Pág: 34)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA – RIO – Publicado: 9/03/14)

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