Geraldo Pedroza, importante cronista esportivo, ex-presidente da Acerj

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Repórter esportivo por mais de 60 anos, ele trabalhou em alguns dos principais jornais, rádios e TVs do país

Geraldo Vidal Pedroza (Recife, 1928 – Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2016), radialista e cronista esportivo, foi repórter incansável 24 horas por dia, escreveu seu nome na história do jornalismo esportivo, no qual militou por mais de 60 anos, sempre determinado a dar em primeira mão as notícias. Sarcástico, irônico e provocador, sabia usar o humor para contar suas histórias — muitas, furos de reportagem.

Pedroza foi um dos principais cronistas esportivos do Brasil, tendo presidido em duas oportunidades a Acerj. Também comandou o hoje extinto, comitê de imprensa da CBF, foi assessor de imprensa da escola de samba Mangueira e, diretor da Vila Rica.

Natural do Recife, mas carioca de Copacabana por opção, Pedroza com passagem por quase todos os veículos de comunicação do país, entre jornais, TVs e emissoras de rádio — como “A Noite”, “Luta Democrática”, “Diário de Notícias”, “A Notícia”, “Última Hora”, “O Dia”, “Tribuna de Imprensa”, O GLOBO, “Jornal dos Sports”, “Correio do Povo”, “Estado de S. Paulo”, “Folha de S. Paulo”; rádios Bandeirantes, Tupi, Globo; TVs Excelcior, Continental, Globo e Bandeirantes, além da agência de notícias SportPress — cobriu dez Copas do Mundo.

Sempre como repórter. Muitas vezes, recusou convites para ser chefe de reportagem e editor. Amava a reportagem, principalmente investigativa.

A trajetória de Pedroza no jornalismo foi longa e ele viveu todas as fases de transformação da profissão — das pesadas máquinas de impressão à era da tecnologia, dos computadores e da internet. Soube se adaptar, porque sempre considerou essencial a reportagem.

Atuante, procurava estimular as novas gerações e passar oque aprendera na profissão. Pedroza foi presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Rio (Acerj) por dois mandatos e também do Comitê de Imprensa da CBF, extinto no mandato de Ricardo Teixeira.

No futebol, também viveu a transição entre o quase amadorismo dos anos 1940 aos dias atuais. Soube fazer fontes e amigos, entre eles Zizinho, o Mestre Ziza, com quem tinha em comum a paixão pela Estação Primeira de Mangueira, da qual foi assessor de imprensa. Pedroza foi também diretor da escola de samba Vila Rica.

Sua história virou livro — “Pedroza, o Repórter”, escrita pelo jornalista Wilson de Carvalho.

 

Geraldo Pedroza, importante cronista esportivo, ex-presidente da Acerj - (Foto: Divulgação)

Geraldo Pedroza, importante cronista esportivo, ex-presidente da Acerj – (Foto: Divulgação)

Foi casado por mais de 50 anos com dona Levyr, já falecida, e não teve filhos. Há alguns anos, aposentado,vivia em Ribeirão Preto com um irmão e não trabalhava mais.

Pedroza viveu por mais de 70 anos no bairro, onde chegou ainda jovem.

O experiente comunicador Geraldo Pedroza faleceu em 20 de dezembro de 2016, aos 88 anos de idade, sofria de Mal de Alzheimer.

(Fonte: http://www.futebolinterior.com.br/futebol/9/noticias/2016-12 – FUTEBOL INTERIOR – IMPRENSA ESPORTIVA/ por Agência Futebol Interior – 19/12/2016)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/rio  – RIO DE JANEIRO – JORNALISMO/ POR O GLOBO – 19/12/2016)

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