Geraldo Mayrink, jornalista e escritor, é autor de cinco livros

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Geraldo Flávio Dutra Mayrink (Juiz de Fora (MG), em 17 de maio de 1942 – São Paulo, 27 de agosto de 2009), jornalista e escritor – que é autor de cinco livros.

 

O jornalista teve uma carreira produtiva. Entrevistou Garrincha, Elis Regina, Glauber Rocha e Tom Jobim. Perfilou Frank Sinatra e Billy Wilder. Biografou Juscelino Kubitschek, Jorge Amado e Vinicius de Moraes.

 

Foi jornalista e professor de técnica de redação na Universidade São Marcos, em São Paulo.

 

Sônia Braga e o jornalista Geraldo Mayrink (Foto: Fernando Seixas / Divulgação)

 

Geraldo Flávio Dutra Mayrink iniciou a carreira em sua cidade, no jornal Binômio. Depois rumou para Belo Horizonte, onde trabalhou no Diário de Minas, hoje extinto. Sua carreira continuou no Rio, em O Globo e Jornal do Brasil, além da Revista da Rio Gráfica Editora. Ele deixou também sua marca em revistas, como Manchete, Veja (da qual foi diretor), Isto É, Afinal e Revista da Goodyear. Em São Paulo, atuou ainda no Diário do Comércio, no Estado e no Jornal da Tarde, do qual foi também colunista. No total, foram mais de 30 anos na atividade jornalística.

 

Nascido em Juiz de Fora (MG), em 17 de maio de 1942, Mayrink trabalhou nas redações de Binômio – uma espécie de precursor do “Pasquim” -, Diário de Minas, O Globo, Jornal do Brasil, Manchete, Revista Goodyear, Veja, IstoÉ, Playboy, Correio Braziliense,O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, IstoÉ-Gente, Época e Diário do Comércio (SP).

 

De trajetória vinculada ao cinema e à literatura, deixa um acervo de crônicas, perfis e críticas sobre obras e personalidades brasileiras do século XX: Glauber Rocha, Zé Celso Martinez Corrêa, Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, etc. Fez a entrevista que marcou o retorno do poeta Bruno Tolentino ao Brasil, em 1996, na revista Veja. Uma aula informal de como ser um bom entrevistador.

 

Geraldo Mayrink publicou os livros “Juscelino” (biografia, 1983), “O cinema e a crítica paulista” (ensaio com outros autores, 1986), “Jorge, Le rouge” (biografia de Jorge Amado, 2001) e “O poeta que amava as mulheres” (biografia de Vinicius de Moraes). Era professor-doutor por notório saber da Universidade de São Marcos (SP).

 

Werneck, autor do livro “O desatino da rapaziada” (sobre jornalismo e literatura em Minas Gerais), recorda-se de um conselho venenoso de Mayrink a uma repórter que não sabia empregar as vírgulas: “Faça o seguinte, minha filha: nesta lauda você escreve o texto. Nesta outra você põe as vírgulas. Deixa que eu distribuo”.

 

Nas 19 redações por onde passou, de 1963 a 2007, ele exerceu a crítica e a reportagem. “Geraldo Mayrink era dono de um dos melhores e mais saborosos textos da imprensa brasileira do nosso tempo. Um extraordinário formador de quadros e equipes. Escrevia sem sofrimento, sem que isso significasse transferir o sofrimento para o leitor. Não era um homem torturado”, diz o jornalista e escritor Humberto Werneck.

 

Geraldo Mayrink morreu em 27 de agosto de 2009, aos 67 anos, em São Paulo, de problemas decorrentes de câncer no pulmão e na boca.

 

“Trabalhamos juntos no Binômio. Sempre foi mais redator do que repórter. Tinha um humor muito especial, um texto primoroso”, diz o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ).

(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL / CULTURA – 28 de ago de 2009)

(Fonte: http://terramagazine.terra.com.br – NOTÍCIAS / MAGAZINE / Claudio Leal – 27 DE AGOSTO DE 2009)

(Fonte: https://www.correiodoestado.com.br/noticias – NOTÍCIAS – 28 de ago de 2009)

(Fonte: Revista Veja, 20 de março de 1996 – ENTREVISTA / Por Bruno Tolentino)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/10 – ILUSTRADA / Por Eduardo Moura – 28.out.2018)

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