George Stevens, iniciou sua carreira antes dos 21 anos, nos estúdios da Hal Roach Productions

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George Stevens (Oakland, 18 de dezembro de 1904 – Lancaster, Califórnia, 9 de março de 1975), diretor de cinema, era um dos últimos grandes mestres do cinema clássico dos Estados Unidos. Iniciara sua carreira antes dos 21 anos, nos estúdios da Hal Roach Productions, onde, como operador de câmara, trabalhou numa série de filmes de Stan Laurel e Oliver Hardy, “O Gordo e o Magro”.

Seu primeiro sucesso como diretor ocorreu em 1935, com “A Mulher que Soube Amar”, com Katherine Hepburn e Fred MacMurray. A partir de então, Stevens se consagrou em Hollywood através de filmes como “Os Brutos Também Amam” (“Shane”, de 1953) e “O Diário de Anne Frank” (1959), inspirado por ocasião do julgamento de Nüremberg, quando Stevens foi encarregado de filmar o campo de concentração de Dachau.

Vencedor de dois Oscars, como melhor diretor (“Um Lugar ao Sol”, 1951, e “Assim Caminha a Humanidade”, 1956), Stevens recebeu, ainda, o prêmio Irving Thalberg da Academia de Artes Cinematográficas, em 1953, pela qualidade de produção de suas obras. Um de seus últimos e maiores trabalhos foi a superprodução “A Maior História de Todos os Tempos” (1959), inspirada na vida de Cristo. Seu último filme, de 1969, foi “Jogo das Paixões”, com Warren Beatty e Elizabeth Taylor. Stevens morreu em 9 de março de 1975, aos 70 anos, de ataque cardíaco, em Lancaster, Califórnia.

(Fonte: Veja, 19 de março de 1975 – Edição n° 341 – DATAS – Pág; 42)

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