Fredric Baur, criou a embalagem das batatas fritas Pringles, tornando-se um ícone tão forte quanto o a garrafa de Coca-Cola

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Inventor da Pringles e de sua icônica embalagem

 

Criador de embalagem da batata Pringles

Hoje a batata é vendida em diversos sabores em centenas de países do mundo © Getty Images

 

Fredric John “Fred” Baur (Toledo, 14 de junho de 1918 — Cincinnati, 4 de maio de 2008), designer e químico estadunidense que inventou os tubos das embalagens da Pringles em 1966.

 

Baur tinha formação de químico, e trabalhava como técnico em armazenamento de alimentos especializado em pesquisa, desenvolvimento e controle de qualidade na Procter & Gamble.

 

Em 1966, ele entrou com pedido de patente para a técnica de empilhar as batatas fritas em uma embalagem em forma de tubo – feito de papel-cartão e folhas de alumínio. A patente foi concedida em 1970. Baur se aposentou no início da década de 80.

 

O engenheiro além de criar a icônica embalagem, também desenvolveu as próprias batatas em seu formato e textura, em parceria com outro pesquisador chamado Alexander Liepa (1919-1999) – a Pringles foi, portanto, sua mais célebre invenção.

 

A Pringles chegou ao mercado estadunidense em 1968 fabricada originalmente pela Procter & Gamble como uma resposta para as reclamações mais constantes dos consumidores de batatas fritas ensacadas – que costumavam vir quebradas, moles e oleosas. Baur passou dois anos desenvolvendo a massa frita, e principalmente o formato das batatas e, claro, a embalagem, enquanto Alexander Liepa ajudou a aprimorar o sabor. O lacre hermético impedia a entrada de ar, e o tubo lacrado em papelão e revestido em alumínio como proteção para as batatas precisamente encaixadas em seu interior resolveram todos os dilemas apresentados – naturalmente a batata tornou-se um imenso sucesso no país.

 

A semelhança com os tubos de bolas de tênis provocou estranheza inicial no público © Pixabay

 

Paraboloide hiperbólico

 

formato em onda ou, mais precisamente, como o de uma sela, desenvolvido por Baur para que a Pringles funcionasse perfeitamente com sua embalagem foi encontrado, segundo consta, a partir de cálculos então feitos em supercomputadores, a fim de garantir que as batatas ficariam no lugar e inteiras quando encaixadas umas nas outras, embaladas e transportadas. Tal formato na matemática é chamado de paraboloide hiperbólico e, veja só, possui sua própria equação: X²/a² – y²/b² = cz. Para alcançar a forma de onda com perfeição, a massa é transformada em uma grande “folha” e moldada em uma máquina especial antes de ser frita.

Não é batata

 

Um detalhe ajudou a tornar possível a precisão buscada por Baur no formato do alimento e no funcionamento da embalagem: objetivamente a Pringles não é uma batata frita, mas sim uma massa feita com água e um pó de batata misturado com milho, que permite o molde perfeito – assim, só 42% dela é de fato feito de batata. O sabor, porém, era e permanece sendo delicioso e, tal fórmula aliada ao formato da Pringles e sua icônica embalagem fizeram do trabalho de Baur um feito histórico na indústria – então e desde então: a lata de Pringles está para os snacks como a garrafa de Coca-Cola está para os refrigerantes.

Seu orgulho foi tamanho que passou a afirmar que, quando viesse a falecer, gostaria de ser enterrado dentro de um tubo da embalagem. Não é por menos pois quando Baur veio a falecer, em 2008, seus filhos não tiveram outra opção, e de fato realizaram seu pedido, colocando suas cinzas dentro de um tubo de Pringles em seu túmulo.

 

Depois de anos de luta contra o mal de Alzheimer, Fredric Baur veio a falecer em maio de 2008 aos 89 anos, e imediatamente os filhos lembraram do plano que o pai sempre afirmou ao longo da vida e, no caminho para o enterro, pararam em uma loja para comprar uma lata de Pringles. Diante dos tantos sabores disponíveis, os filhos brevemente se questionaram sobre qual lata deveriam usar para realizar o pedido do pai, até que rapidamente concluíram que só podia mesmo ser um: o sabor Original, vermelho – o primeiro.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/receitasebebidas/noticias-e-receitas – ESTILO DE VIDA / RECEITAS E BEBIDAS / por Vitor Paiva / HYPENESS – 01/04/2021)

 

Batatas Pringles – O sabor Original da batata © Getty Images

 

Em 1966, a empresa americana Procter & Gamble inventou um novo tipo de batata chips. Diferentemente das outras disponíveis no mercado, ela não era apenas fatiada, frita e salgada. Era uma espécie de purê temperado e moldado, batizado de Pringles – o nome, escolhido pela sonoridade, saiu de uma lista telefônica do estado de Ohio.

 

O formato também era único, do tipo parabolóide hiperbólico. Traduzindo: uma batata irregular e côncava, sem nenhuma linha reta em sua superfície. Esse design inovador causava um problema: como embalar o produto sem que ele se quebrasse inteiro no transporte?

 

Essa era uma missão para Fredric J. Baur, químico orgânico da Universidade de Ohio que trabalhava na Procter & Gamble como técnico em armazenamento de alimentos. Inspirado nas latas de alumínio usadas para refrigerantes, Baur criou um tubo de alumínio revestido com uma folha de papelão – desde o início vermelha, com tampa plástica e um bigodudo no rótulo. Ali, as Pringles seriam bem conservadas e bem empilhadas.

 

Foi algo totalmente inédito nas prateleiras dos supermercados. Tanto que, no início, a lata de Pringles não pegou. As pessoas achavam esquisito que todas as batatas fossem iguais, do mesmo tamanho, e armazenadas em uma lata que mais parecia uma embalagem de bolas de tênis. A batata era ridicularizada pelas concorrentes em anúncios e o The Potato Chip Institute International, representante dos produtores tradicionais, quis proibir a veiculação do salgado como batata chip.

 

Com tanta resistência, só na metade da década de 1970 a marca começou a ser vendida em todos os EUA, tornando-se um ícone tão forte quanto o a garrafa de Coca-Cola.

 

Fredric se aposentou em 1980, mas continuou trabalhando, dando palestras, editando livros, escrevendo artigos, sem nunca deixar de mencionar sua lata. Sua filha Linda disse a um jornal de Cincinnati, cidade natal do inventor, que a embalagem “era a sua maior realização”.

 

O orgulho que tinha de sua criação era tão grande que ele pediu para ser enterrado dentro de uma daquelas latas. Quando morreu, em maio deste ano, aos 89 anos, vítima de Alzheimer, seus filhos não tiveram dúvida: no caminho para o funeral, pararam em uma farmácia para comprar uma Pringles. Optaram pela clássica lata do sabor original. Parte de suas cinzas foi colocada na lata e enterrada junto à urna funerária.

 

Assim, Fred Baur inventou uma nova maneira de usar a lata, que já era utilizada por muita gente como cofrinho, casa para pássaros, instrumento de percussão e até antena para captar melhor sinal de internet.

 

Grandes momentos

 

• Além da lata de Pringles, Fredric Baur criou outros produtos para a Procter & Gamble, como óleos para fritura e uma mistura para sorvete. Fred tinha muito orgulho dessa mistura, mas ela não foi bem recebida e foi tirada de circulação.

 

• Em 2003 a concorrência pôs suas batatinhas em um tubo vertical vermelho, mas de plástico. Apesar dos processos da Pringles, que acusou a empresa de plágio, a batata ainda está em circulação.

 

• Pringles é um dos itens mais comuns nos pacotes que as famílias dos soldados no Iraque costumam mandar para que eles possam matar saudades dos EUA.

(Fonte: https://super.abril.com.br/cultura – CULTURA / Texto Cecília Selbach / Publicado em 31 out 2008 – Por Da Redação Atualizado em 31 out 2016)

 

 

 

 

 

Criador é enterrado dentro de embalagem da batata Pringles

Fredric J. Baur, criou o famoso tubo vermelho em 1966.
Orgulhoso, ele pediu aos filhos que colocassem cinzas dentro de sua criação.

 

O homem que criou a embalagem das batatas fritas Pringles tinha tanto orgulho de sua invenção que acabou tendo parte de suas cinzas enterradas dentro de um dos famosos tubos vermelhos. Fredric J. Baur, americano de Cincinnati, Ohio, faleceu no dia 4 de maio, aos 89 anos.

 

Os filhos de Baur contam que cumpriram um dos pedidos do pai, que desejava ser enterrado dentro de uma embalagem de Pringles.

 

O engenheiro foi cremado, e uma porção das cinzas foi colocada dentro de um tubo de batatas e enterrado em um cemitério de Springfield, subúrbio de Cincinnati. O resto das cinzas foi colocado em uma urna funerária, entregue para a neta de Baur.

 

“Ele tinha muito orgulho da ‘lata’ que ele criou, e de como era um símbolo quase universal”, conta Lawrence Baur, filho do inventor.

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro – NOTÍCIAS / PLANETA BIZARRO / Do G1, em São Paulo – 02/06/08)

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