Francisco Milani, participou de novelas, foi diretor e atuou no cinema e na vida política.

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Francisco Milani (São Paulo, 19 de novembro de 1936 – Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2005), ator e humorista da Rede Globo. Milani participou de novelas, foi diretor e atuou no cinema e na vida política. Nascido em São Paulo no dia 19 de novembro de 1936, Milani participou de inúmeras novelas, entre elas “Selva de Pedra” (1972), “Elas por Elas” (1982), “Barriga de Aluguel” (1990) e “Vamp” (1991). Em 1978, ele fez na Tupi “Roda de Fogo”, mesmo nome de outra novela da Globo em 1986.

Ainda na TV, era o chefe bravo na série “Armação Ilimitada” (1985). Como diretor, comandou o “Viva o Gordo”, de Jô Soares, e outros programas humorísticos de Chico Anysio.

No cinema, Milani participou do clássico “Terra em Transe” (1967) e, mais recentemente, do infantil “Eliana em Os Segredos dos Golfinhos”. Como narrador, trabalhava para o “Fantástico” e, entre 1994 e 1997, foi locutor do programa “Casseta & Planeta, Urgente!”.

Na área de dublagem, emprestou sua voz ao protagonista do seriado “Magnum” (Tom Selleck), entre outros.

Entre seus últimos trabalhos estão o personagem “Saraiva”, dono do bordão “tolerância zero”, no programa humorístico da Globo “Zorra Total”, e o rabugento tio Juvenal, em “A Grande Família”. Antes disso, viveu também Pedro Pedreira, na “Escolinha do Professor Raimundo”.

Interessado pela política, Milani chegou a ser eleito vereador no Rio de Janeiro pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro). Em 2000, ele foi vice da candidata Benedita da Silva (PT) nas eleições municipais do Rio de Janeiro – o vencedor foi Cesar Maia (PTB).

Chegou a ser vereador pelo PCB na década de 80 e candidato a vice-prefeito do Rio de Janeiro na chapa de Benedita da Silva (PT), em 2000. O ator foi casado por duas vezes, uma delas com a atriz Joana Fomm. Milani faleceu dia 13 de agosto de 2005, aos 68 anos, no Rio de Janeiro. Milani estava internado desde o dia 3 de agosto. Ele sofria de câncer no reto havia cinco anos.
(Fonte: veja.abril.com.br – Edição 1919 – DATAS – 24 de agosto de 2005)
(Fonte: www1.folha.uol.com.br – 13 de agosto de 2005)

Aos 13 anos de idade, Francisco Milani conseguiu seu primeiro emprego, em uma rádio de São Paulo e na época da Ditadura Militar, já trabalhava no teatro e no cinema.

Após sofrer censura, mudou de nome e virou caminhoneiro. Depois de oito anos, retomou a carneira artística, fazendo muito sucesso em novelas e miniséries, apesar de seus personagens mais conhecidos serem de programas de humor.
Dono de frases como “Ele acreditou!”, “Eu sou normal!” e “Tolerância zero!”, Milani ainda trabalhava como repórter especial do Fantástico, mesmo após o diagnóstico de câncer em 2000.

(Fonte: www.g1.globo.com/jornal-nacional – Edição do dia 13/08/2010)

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