Francisco Ibáñez, cartunista espanhol, criador dos personagens de quadrinho “Mortadelo e Salaminho”

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Quadrinista foi criador dos personagens ‘Mortadelo e Salaminho’

Com o sucesso de suas obras, seus personagens foram usados na TV e em filmes.

(Créditos da fotografia: Divulgação/Wikemedia Commons/ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)

 

Francisco Ibáñez (nasceu em 15 de março de 1936 em Barcelona – 15 de julho de 2023), cartunista espanhol, criador dos personagens de quadrinho “Mortadelo e Salaminho”.

Influenciado pelo pai, ele foi trabalhar em um banco após se formar em administração da faculdade. O artista deixou a profissão para se dedicar aos quadrinhos. Em 1958, publicou a primeira história de “Mortadelo e Salaminho”, protagonizado por dois agentes secretos que trabalham para a TIA, uma paródia da CIA.

O artista já foi premiado com uma Medalha de Ouro ao Mérito de Belas Artes.

As tirinhas de Ibáñes, apesar de parecerem infantis à primeira vista, possuem diversas referências a personalidades políticas e piadas irônicas. Os personagens, que são dois agentes desastrosos e mestres dos disfarces, foram criados na década de 1960, durante o clima tenso da Guerra Fria.

Mortadelo e Salaminho fizeram tanto sucesso que viraram séries de TV e filmes. Outros personagens de Ibáñez, como Rue del Percebe, Rompetechos e El botones Sacarino, também fizeram sucesso.

Francisco Ibáñez nasceu em 15 de março de 1936 em Barcelona, quando se iniciou Guerra Civil espanhola. Ele foi vencedor da Medalha de Ouro ao Mérito de Belas Artes em 2001 e, em 1994, recebeu o prêmio do Salão Internacional de Banda Desenhada de Barcelona pelo conjunto de seu trabalho.

Mortadelo e Salaminho

Ele se tornou mundialmente conhecido por sua criação em 1958 de “Mortadelo e Salaminho”, uma dupla de desastrados agentes secretos, mestres dos disfarces. As histórias eram publicadas na revista “Pulgarcito” e se destacavam pelas referências a personalidades políticas e sacadas irônicas, tudo sob o clima da Guerra Fria que marcava a ficção das décadas de 1960 e 1970. A partir da publicação de sua primeira aventura longa, no álbum de 1969 “O Sulfato Atômico”, o sucesso desses personagens transcendeu as páginas dos quadrinhos.

Os espiões de Ibáñez se tornaram um fenômeno tão grande que ele teve que manter uma produção insana para atender à demanda, muitas vezes recorrendo à ajuda de colaboradores – um fato que negou durante décadas e que gerou polêmicas quanto ao crédito devido aos seus auxiliares.

Dos quadrinhos para o cinema

Ao longo de sua carreira, Ibáñez criou diversos outros personagens e séries de sucesso, como “13 Rue del Percebe”, “Rompetechos” e “El botones Sacarino”, mas nenhum outro superou o alcance dos agentes da TIA – uma paródia da CIA inspirada na série “Os Agentes da UNCLE” (1964–1968) – que rendeu adaptações para diversas séries de TV e filmes.

Os agentes atrapalhados chegaram até a ganhar uma versão live-action, no filme “Mortadelo E Salaminho – Agentes Quase Secretos” (2003), que teve uma continuação em 2008. Seu lançamento mais recente no cinema foi há nove anos: a animação “Mortadelo e Salaminho: Missão Inacreditável” (2014).

Premiações e recordes

Ibáñez recebeu o grande prêmio do Salão Internacional de Banda Desenhada de Barcelona pelo conjunto de seu trabalho em 1994 e foi laureado com a Medalha de Ouro ao Mérito de Belas Artes em 2001.

Sua obra monumental, composta por mais de 50 mil pranchas de quadrinhos, gerou mais de 100 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo, tornando-o o maior best-seller dos quadrinhos espanhóis, com presença em diversos países ao redor do mundo.

Com mais de 200 álbuns só de “Mortadelo e Salaminho”, seus personagens icônicos e suas histórias perspicazes e bem-humoradas continuarão a entreter e a inspirar leitores de todas as idades por muitas gerações, tanto nos quadrinhos quanto em novas adaptações para as telas.

Ibañez também é conhecido pela história em quadrinho “13, Rua del Percebe”, uma comédia satírica sobre vizinhos em um prédio.

Casado com Remedios Solera, o casal tem duas filhas. Quando crianças, gostavam de ler histórias em quadrinhos dos rivais de Ibañez, como “Zipi y Zape”.

Francisco Ibáñez faleceu no sábado (15), aos 87 anos.

“Com enorme tristeza, o Grupo Editorial Penguin Random House comunica o falecimento em Barcelona do grande desenhista e cartunista Francisco Ibáñez”, anunciou a editora no Twitter.

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – Itatiaia/ CINEMA/ NOTÍCIAS/ História por Redação Itatiaia – 15/07/23)

(FONTE: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – Pipoca Moderna/ CINEMA/ NOTÍCIAS/ História por Marcel Plasse – 15/07/23)

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2023/07/15 – POP & ARTE/ NOTÍCIA/ Por g1 – 

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