Foi um dos pioneiros da pop art

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Foi um dos pioneiros da pop art

 

Contemporâneo de Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Claes Oldenburg, James Rosenquist deixa trabalhos em pintura, desenho, colagem, serigrafia e vídeo

 

Ele deu forma ao movimento que marcou a arte do século XX. Obra mais famosa obra de 3 m de altura por 26 m de largura e mistura macarrão, criança com capacete e cogumelo atômico.

 

(Crédito da foto: Cortesia DIÁRIO DE NOTÍCIAS / DIREITOS RESERVADOS)

 

James Albert Rosenquist (Grand Forks, 29 de novembro de 1933 – New York, 31 de março de 2017), artista americano, que teve um papel decisivo no surgimento da pop art com suas telas e instalações.

 

O artista plástico norte-americano, um dos pioneiros do movimento Pop Art, nascido em 29 de novembro de 1933 na Dakota do Sul, mudou-se na década de 1950 para Nova Iorque, onde começou por pintar painéis publicitários em espaços públicos, um trabalho que acabaria por ser umas das influências da estética da Pop Art.

 

Rosenquist iniciou sua carreira pintando cartazes publicitários e depois se estabeleceu em uma oficina no sul de Manhattan para trabalhar em suas próprias criações.

“Meus cartazes eram arte”, explicou durante uma entrevista à rádio pública WNYC em 2004, na qual também fez referência à dificuldade de reproduzir fielmente o rosto dos atores do cinema nos cartazes de filmes que pintava.

 

Contemporâneo de Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Claes Oldenburg, James Rosenquist deixa trabalhos em pintura, desenho, colagem, serigrafia e vídeo que estão representados em várias coleções e museus internacionais, como o Guggenheim Museum Bilbao, Museum of Modern Art, Whitney Museum of American Art e a Coleção Berardo.

 

Foi, sobretudo ao lado de Roy Lichtenstein e Andy Warhol, um dos fundadores da nova corrente, inicialmente desprestigiada pelos classicistas, mas que rapidamente se tornou importante no mundo da arte.

 

Entre as obras mais conhecidas estão “President Elect”, criada no começo doa anos 1960 e na qual surge representado John F. Kennedy, e “F-111”, painel em grande escala com um bombardeiro da guerra do Vietname.

 

Seu quadro mais famoso, “F-111” (1964-65), obra de 3,05 metros de altura por 26,21 metros de largura, mistura macarrão, uma criança com um capacete e um cogumelo atômico (veja abaixo).

Essa tela está atualmente exposta no Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York.

James Rosenquist se distanciou progressivamente da estética do consumo e se aventurou, inclusive, na arte abstrata, com um gosto sempre aparente pelas telas de grandes dimensões.

 

Rejeitando comparações com Andy Warhol, James Rosenquist disse, numa entrevista em 2007 à revista Smithsonian, que não se interessava em desenhar objetos identificáveis da sociedade de massas, mas aquilo que é familiar e não nostálgico para os espetadores consumidores.

 

Em 2009, um incêndio destruiu várias obras de Rosenquist no estúdio em Aripeka, na Florida, no mesmo ano em que editou a autobiografia “Painting Below Zero: Notes on a Life in Art”.

 

James Rosenquist faleceu na sexta-feira (31) aos 83 anos, informou seu site oficial. Ao jornal “The New York Times”, a mulher de Rosenquist, Mimi Thompson, disse que ele estava em casa e sofria há muito tempo de uma doença, que ela não especificou.

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/ POP & ARTE / NOTÍCIA / Por France Presse – 

(Fonte: https://www.dn.pt/artes – DIÁRIO DE NOTÍCIAS / ARTES / por Lusa – 

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