Foi o primeiro africano a ocupar o posto de secretário-geral da ONU

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Foi o primeiro africano a ocupar o posto de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU)

Ele esteve à frente do organismo mundial entre 1992 e 1996.

 

O egípcio Boutros Boutros-Ghali foi secretário-geral da ONU entre 1992 e 1996 (Foto: REUTERS/Mike Segar/Files)

O egípcio Boutros Boutros-Ghali foi secretário-geral da ONU entre 1992 e 1996 (Foto: REUTERS/Mike Segar/Files)

 

O diplomata egípcio foi o primeiro africano a ocupar o posto de secretário-geral da ONU.

Boutros Boutros-Ghali (Cairo, 14 de novembro de 1922 – Cairo, 16 de fevereiro de 2016), importante figura da política mundial, foi ex-secretário-geral das Nações Unidas (ONU) que esteve à frente do organismo mundial entre 1992 e 1996.

Egípcio, Boutros-Ghali foi o primeiro africano a ocupar o cargo, entre 1992 e 1996. Especializado nas chamadas relações Norte-Sul, o diplomata foi o principal arquiteto da política africana do Egito quando atuou como ministro das Relações Exteriores, antes de chegar à ONU. No cargo de secretário-geral precisou enfrentar graves crises mundiais, como os conflitos na ex-Iugoslávia, na Somália, no Oriente Médio e o genocídio em Ruanda.

Nascido em 14 de novembro de 1922, no Cairo, Boutros Boutros-Ghali veio de uma grande família da minoria cristã copta no Egito. Seu avô, assassinado em 1910, foi primeiro-ministro. Depois de concluir a maior parte de seus estudos em Paris, tornou-se um professor de direito na Universidade do Cairo e publicou vários livros sobre relações internacionais.

Boutros Boutros-Ghali foi posteriormente nomeado ministro de Estado das Relações Exteriores em outubro de 1977. Durante seus 14 anos no cargo, desempenhou um papel fundamental na conclusão do acordo de paz egípcio-israelense de Camp David (1978), e depois do tratado de paz (1979).

 

Imagem de arquivo mostra o ex-secretário-geral da ONU Boutros Boutros-Ghali ao lado do então presidente da África do Sul, Nelson Mandela (Foto: REUTERS/Staff/Files)

Imagem de arquivo mostra o ex-secretário-geral da ONU Boutros Boutros-Ghali ao lado do então presidente da África do Sul, Nelson Mandela (Foto: REUTERS/Staff/Files)

 

Especializado nas relações Norte-Sul, foi o principal arquiteto da política africana do Egito.

Eleito para a ONU na euforia do fim da Guerra Fria e depois da Guerra do Golfo, precisou enfrentar crises graves, como os conflitos na ex-Iugoslávia, na Somália, no Oriente Médio e o genocídio em Ruanda.

Depois de sua passagem pelas Nações Unidas, este brilhante intelectual, francófono e francófilo, foi o primeiro secretário-geral da Francofonia, de 1997 a 2002.

Eleito para a ONU na euforia do fim da Guerra Fria e depois da Guerra do Golfo, precisou enfrentar crises graves, como os conflitos na ex-Iugoslávia, na Somália, no Oriente Médio e o genocídio em Ruanda. Depois de sua passagem pelas Nações Unidas, Boutros-Ghali, considerado por seus pares como um brilhante intelectual, foi o primeiro secretário-geral da Organização Internacional da Francofonia (de 1997 a 2002), entidade que reúne 57 países em que em que a língua francesa é oficial ou tem um status privilegiado.

Boutros morreu em 16 de fevereiro de 2016, aos 93 anos, em um hospital do Cairo.

(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/02 – MUNDO – NOTICIA – Da AFP – 16/02/2016)

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