Foi o pioneiro a abandonar os disquetes e a ter entradas USB

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Desde a introdução do primeiro Macintosh, há exatos 25 anos, a Apple lançou uma série de produtos icônicos – e também alguns que foram rapidamente esquecidos.
Veja a importância de cada um deles na história da empresa e da tecnologia.
Quando Steve Jobs, um pioneiro, genial, obsessivo, intratável e revolucionário aparece em cima de um palco, o mundo da tecnologia para e assiste com atenção. Foi assim em janeiro de 1984, quando ele de gravata borboleta e cara de garoto, mostrou ao mundo o primeiro Macintosh. Batizado em homenagem a um tipo de maça, o Mac original trouxe uma novidade chamada mouse e substituiu os comandos escritos em código por uma interface baseada em pequenos desenhos, que deveriam ser clicados.
Ali começava a cair a barreira que separava os primeiros entusiastas de uma novidade chamada computador do resto do mundo. Foi assim também em janeiro de 2007, quando apresentou o iPhone, um híbrido de telefone e computador ao mesmo tempo poderoso, elegante e fácil de usar.
Nos 25 anos que separam essas duas aparições, a tecnologia digital cresceu tremendamente e alterou por completo a forma de o mundo funcionar. Por toda a parte é possível identificar o dedo de Steve Jobs. Seu principal legado é ter trazido a tecnologia, antes restrita ao círculo de engenheiros e técnicos, para o dia-a-dia de bilhões de pessoas.
Em 1985, pouco mais de um ano depois do lançamento do Mac, Jobs foi posto para fora da Apple, vítima de uma manobra de John Sculley, o presidente que ele próprio havia contratado da Pepsico. Os anos de exílio de Jobs colocaram a empresa num lento e doloroso declínio. Em meados dos anos 90, com uma linha de produtos confusa, perdendo talentos e sem um rumo claro, a Apple caminhava rumo à irrelevância. Foi só com a aquisição da NeXT, empresa criada por Jobs em meados dos anos 80, que o filho pródigo voltou para casa.
A segunda passagem de Jobs pela Apple, interrompida em janeiro de 2009, é uma das histórias mais formidáveis de recuperação empresarial de que se tem notícia. De empresa combalida, a Apple passou a ditar tendências de design e de software. Apesar do estrondoso êxito com a Apple, foi com a abertura de capital do estúdio de animação Pixar, em 1995, que ele se tornou um bilionário. Quase dez anos se passaram entre a compra da empresa por Jobs e o lançamento de Toy Story, o primeiro filme da Pixar.
Mas cerca de um ano antes da estréia da animação, exasperado com perdas que chegavam a quase 50 milhões de dólares e inseguro sobre a viabilidade da produção de longa-metragens de animação em três dimensões, ele considerou seriamente a venda do estúdio para ninguém menos que a Microsoft, de Bill Gates. Mudou de idéia graças a um instinto jobsiano, segundo uma passagem relatada no livro The Pixar Touch (“O toque da Pixar”). “Algo nele o fez recuar subitamente. Algo visceral lhe disse: “Isso vai ser estupendo”. Criadora de sucessos como Procurando Nemo, Ratattouille e Wall-E, a Pixar é uma das maiores máquinas de hits de Hollywood e uma séria candidata a ter na imaginação dos jovens do século 21 o papel ocupado pela Disney no século 20.
Seu nome tem lugar garantido na pequena lista daqueles que ajudaram a mudar o mundo.

1976
APPLE II
Foi o primeiro computador pessoal de massa e o primeiro equipamento de milhões de pessoas.

1984
MACINTOSH
Primeiro computador pessoal a popularizar a interface gráfica usando imagens em vez de texto para o usuário.

1998
iMAC G3
Inspirados em eletrônicos de consumo, foi o pioneiro a abandonar os disquetes e a ter entradas USB. É o produto que marca a segunda fase de Jobs.

2000
G4 CUBE
Apesar do design, não decolou por ser mais caro que os demais modelos da Apple. Esteve à venda apenas por um ano.

2001
Mac OS X
O sistema foi uma revolução estética e de usabilidade. Está em todas as máquinas da empresa e é o sistema base do iphone.

2001
iPOD
Foi o primeiro tocador de MP3 a ter um disco rígido: abrigava 1000 músicas. Hoje é um ícone com 170 milhões de unidades já vendidas.

2002
iMAC G4
Apelidado de abajur, trouxe design novo com tela de LCD, mas não empolgou pelo preço, mais alto do que o da geração anterior de iMacs.

2006
iMAC INTEL
O novo computador de mesa trocou os chips IBM pela plataforma Intel – e também passou a rodar o Windows, da rival Microsoft.

2007
iPHONE
Revolucionou o mercado com sua tela de vidro sensível ao toque e possibilidade de controle com o deslizar dos dedos.

2008
MACBOOK AIR
Apresentado como o notebook mais fino do mundo, abriu mão do drive de DVD .

(Fonte: Exame 2009, janeiro – Edição 935 – PERFIL – Por Sérgio Teixeira Jr/Camila Fusco – Pág; 24/27)

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