Foi a primeira mulher a completar o doutorado na África central e oriental

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Morre a queniana Wangari Maathai, primeira mulher africana a receber o Nobel da Paz
Em 2004, a militante foi recompensada com o prêmio pelo trabalho do Movimento Greenbelt

A queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz em 2004 por seu compromisso com o meio ambiente, faleceu no domingo aos 71 anos vítima de um câncer, anunciou o movimento Greenbelt, fundado pela ativista.

“Com imensa tristeza, a família de Wangari Maathai anuncia seu falecimiento, ocorrido em 25 de setembro de 2011 depois de um longo e corajoso combate contra o câncer”, anuncia o movimento em sua página na internet.
Em 2004, a militante foi recompensada com o Nobel pelo trabalho do Movimento Greenbelt (Cinturão Verde), fundado em 1977, e foi a primeira mulher africana a receber o prêmio.

Principal projeto de plantação de árvores na África, o movimento busca promover a biodiversidade e, ao mesmo tempo, criar empregos para as mulheres e realçar sua imagem.
Desde 1977, a organização plantou quase 40 milhões de árvores na África.

Maathai foi a primeira mulher a completar o doutorado na África central e oriental. Ela comandou a Cruz Vermelha queniana nos anos 70 e foi secretária Estado para o Meio Ambiente entre 2003 e 2005.

Em sua autobiografia publicada em 2006, com o título “Com a cabeça bem alta”, contou como, em consequência das mudanças climáticas especialmente, o meio ambiente se degradou em sua região natal, o monte Quênia.

Além do país natal, Wangari Maathai ampliou o combate ecológico a toda África. Nos últimos anos, a militante se dedicou à proteção da selva da bacia do Congo na África central, segundo maior maciço florestal tropical do mundo.

No combate a favor do meio ambiente no Quênia, país pobre da África oriental, a militante enfrentou a corrupção e a repressão policial. Ela foi detida várias vezes.

Algumas declarações polêmicas sobre a Aids em 2003 — que ela retificou depois — provocaram dúvidas sobre ela, sobretudo por parte de Washington.

Maathai tinha três filhos — Waweru, Wanjira e Muta — e uma neta, Ruth Wangari.
(Fonte: zerohora.clicrbs.com.br – Plantão/Mundo – 26/09/2011)

Morre a vencedora do prêmio Nobel, a queniana Wangari Maathai
Wangari se destacou pela luta para promover o desenvolvimento ecológico, que seja viável socialmente, economicamente e culturalmente
A ativista queniana Wangari Maathai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2004, morreu por causa de um câncer, anunciou nesta segunda-feira o movimento que ela fundou, o Cinto Verde.
Maathai morreu no domingo, aos 71 anos, no hospital de Nairóbi após uma valente e prolongada luta contra o câncer, acompanhada de parentes, informou o organismo em seu site.
“A morte de Maathai é uma grande perda para todos os que a conheciam e para quem admirava sua determinação para fazer um mundo mais pacífico, mais saudável e um lugar melhor”, acrescentou. Maathai, que tinha três filhos e uma neta, foi uma das primeiras mulheres de África Ocidental com uma cátedra universitária, com um doutorado em Biologia.
Em 1977 fundou o Movimento Cinto Verde, um dos programas de mais sucesso de proteção do meio ambiente, graças ao qual se plantaram no Quênia 20 milhões de árvores, sobretudo por mulheres.
Em 2004, quando o Comitê Nobel de Oslo anunciou a concessão do prêmio a Maathai destacou sua posição “à frente da luta para promover um desenvolvimento ecológico, que seja viável socialmente, economicamente e culturalmente, no Quênia e na África”.
O organismo ressaltou que Maathai teve uma aproximação global ao desenvolvimento sustentável que “abraça a democracia, os direitos humanos e em particular os direitos da mulher”.
(Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br/mundo – EFE – 26/09/2011)

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