Florisvaldo de Oliveira, ex-policial militar. Chefe de grupo de extermínio na década de 1980.

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Florisvaldo de Oliveira, ex-policial militar, o cabo Bruno. Chefe de grupo de extermínio na década de 1980, Florisvaldo de Oliveira havia deixado a prisão há 34 dias; ele tinha sido condenado a 120 anos de cadeia.

O cabo ficou conhecido por liderar um grupo de extermínio na década de 1980 na capital paulista e havia se tornado pastor evangélico ao sair da cadeia.

Crimes. Ele foi condenado por participação em mais de 50 assassinatos na década de 1980 na capital paulista, quando integrava um grupo de extermínio. Nos anos de cárcere, converteu-se ao cristianismo, tornou-se pastor evangélico e se casou com uma cantora gospel.

Condenado a 120 anos de prisão, o cabo foi beneficiando com o indulto pleno da pena no dia 23 de agosto, por bom comportamento.

TRAJETÓRIA:

Quem foi

Conhecido como cabo Bruno, o ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira fez parte de um grupo de extermínio na década de 1980, em São Paulo.

Nesse período, ele participou de mais de 50 assassinatos. Bancados pelos comerciantes locais, se tornou um dos justiceiros mais famosos e temidos da capital paulista. Por seus crimes, foi condenado a 120 anos de prisão.

Prisões/fugas

Em 1983, cabo Bruno foi expulso da PM e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Em 26 de setembro, foi preso pela 1ª vez e levado para o presídio militar Romão Gomes. Fugiu em junho de 1984. Em 22 de março de 1985, foi detido novamente. Dois anos depois, escapou e foi capturado após cinco meses, em Araraquara. Em 1990, fugiu de novo. Em 30 de maio de 1991, o ex-militar foi detido em SP e levado à Casa de Custódia de Taubaté. Pouco antes de ser solto, cumpria pena no presídio do Tremembé.

CONVERSÃO
Durante o tempo na prisão, cabo Bruno se tornou evengélico e se casou com uma cantora gospel. Em seus últimos anos como presidiário, passou a cuidar da horta da penitenciária e a se dedicar à pintura de telas. O ofício de artista foi aprendido durante sua passagem pela Casa de Custódia em Taubaté, em 1996.

LIBERDADE
Beneficiado pela progressão da pena, o ex-militar recebeu a concessão do regime semiaberto para o condenado em 2009. Em 23 de setembro de 2012, Florisvaldo de Oliveira deixou a penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P-2, de Tremembé, no interior paulista, após cumprir 27 anos de prisão. Um mês antes, a Justiça de Taubaté tinha concedido o indulto pleno. Pouco depois de sair da prisão, foi empossado pastor da Igreja Refúgio em Cristo, em Taubaté.

Trinta e quatro dias depois de sair da prisão, o ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, o cabo Bruno, foi morto a tiros no final da noite de quarta-feira, 26, na porta da casa onde morava, no bairro Quadra Coberta, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O cabo ficou conhecido por liderar um grupo de extermínio na década de 1980 na capital paulista e havia se tornado pastor evangélico ao sair da cadeia.

O crime ocorreu às 23h45. Acompanhado de parentes, ele voltava de um culto em Aparecida, município vizinho, e foi surpreendido pelos criminosos em frente à residência da família, na Rua Inácio Henrique Moreira.

(Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades – SÃO PAULO – Ricardo Valota e William Cardoso – O Estado de S. Paulo – O Estado de S.Paulo – 27 de setembro de 2012)

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