Ferenc Puskas, atacante, considerado o maior jogador de futebol da história da Hungria

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Puskas: ídolo húngaro e multicampeão, mas faltou uma Copa do Mundo

Puskas é o grande nome do futebol húngaro - (Foto: Reprodução)

Puskas é o grande nome do futebol húngaro – (Foto: Reprodução)

Ferenc Puskas jogou um Mundial pela Hungria, onde foi vice, e outro pela Espanha, com campanha ruim em 1962, no Chile

Ferenc Puskas (Budapeste, 2 de abril de 1927 -— Budapeste, 17 de novembro de 2006), atacante, considerado o maior jogador de futebol da história da Hungria, e um dos melhores do século XX. Dono de uma canhota potente e certeira, ele conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas da Finlândia, em 1952.

Dois anos depois, foi vice-campeão do mundo na Copa da Suíça, quando a seleção húngara goleou sistematicamente seus adversários, até sucumbir diante da Alemanha. Nos anos 60, integrou a lendária equipe do Real Madrid, com a qual foi tricampeão da Europa e pentacampeão espanhol. Marcou 83 gols em 84 jogos pela seleção.

Puskas só chutava com um pé e era mau cabeceador- dificilmente poderia ser chamado de atacante completo. Mas, mesmo longe do gol, seu chute com o pé esquerdo era preciso e devastador. Apesar de toda a habilidade, Puskas teve a carreira prejudicada por dois fatores: a derrota da Hungria para a Alemanha, por 3 a 2, na final da Copa de 1954, e seu exílio, dois anos depois. Naturalizado espanhol, Puskas atuou pela Espanha na Copa de 1962. O time, porém, foi o último colocado de sua chave.

Dois anos depois de liderar a seleção da Hungria na Copa de 54, Puskas decidiu abandonar o país após a invasão soviética e a queda do governo húngaro. Proibido de voltar para a Hungria, o atacante se naturalizou espanhol e acabou convocado para disputar a Copa do Mundo de 62 pela Espanha, aos 35 anos. Dizia dele o argentino Alfredo Di Stéfano, outro grande ídolo do futebol: “Puskas controla melhor a bola com o pé esquerdo do que eu com as minhas mãos”.

Puskas morreu no dia 17 de novembro, de pneumonia, tinha 79 anos, em Budapeste, na Hungria. Ele sofria de Alzheimer havia seis anos.

(Fonte: Veja, 22 de novembro de 2006 -– Ano 39 -– N° 46 – Edição 1983 –- DATAS -– Pág; 100) – (www.bbc.co.uk)

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