Felix Hoffmann, pesquisador e químico conhecido por ter sintetizado em laboratório a aspirina

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Felix Hoffmann (Ludwigsburg, 21 de janeiro de 1868 – 8 de fevereiro de 1946), pesquisador e químico alemão.

Estudou química na Universidade de Munique e ficou conhecido por ter sintetizado as moléculas de heroína e de ácido acetilsalicílico (AAS) em 10 de agosto de 1887, numa forma estável que permitia o seu uso como fármaco.

Sintetizou em laboratório a aspirina. Angustiado com as dores crônicas de que padecia seu pai. Antes disso, tomava-se como remédio contra a dor uma substância conhecida como ácido salicílico, inconveniente pelos distúrbios estomacais que provocava. Hoffmann incluiu mais um componente no remédio – o acetil, substância química formada de carbono e hidrogênio -, e a droga de todos os atormentados pela dor nasceu de suas mãos.

Com o nome de ácido acetilsalicílico e batizado comercialmente como aspirina, o comprimido foi então lançado à venda pelos laboratórios Bayer, da Alemanha. No século 20, a aspirina tornou-se o remédio mais consumido em todo o mundo. A Bayer, também o produtor mais antigo, recebeu autorização do governo brasileiro para produzir aspirinas em 1916, em documento expedido pela Diretoria Geral de Saúde Pública.

Séculos antes de Cristo os egípcios faziam orifícios nos crânios de pessoas vivas, provavelmente para aliviar a dor provocada por tumores, e os gregos mascavam folhas de salgueiro, obtendo o alívio que hoje é satisfeito pela aspirina. Mesmo assim, até o século XIX, acreditou-se que a dor era muito mais uma emoção do que uma consequência de fatores fisiológicos.

 

(Fonte: Veja, 20 de outubro de 1982 – Edição 737 – MEDICINA – Pág: 70/74)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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