Fayga Ostrower, foi um dos principais nomes do abstracionismo no Brasil

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Foi a pioneira da gravura abstrata no Brasil

 

Fayga Ostrower (Lodz, Polônia, 14 de setembro de 1920 – Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2001), pintora, desenhista e gravadora. A intuição movia as mãos delicadas de Fayga Ostrower. Além de uma obra respeitável, seu maior legado foi uma técnica pessoal que valorizava os mínimos gestos, transformados em pontos determinantes da existência artística.

 

Fayga foi a pioneira da gravura abstrata no Brasil. Colecionou importantes prêmios internacionais, como o da Bienal de Veneza, em 1958.

 

 

Nascida em Lodz, na Polônia, em setembro de 1920, filha de família judia, viveu 12 anos na Alemanha antes de chegar ao Brasil nos anos 30, ela chegou ao Brasil em 1934, fugida da crise política e da perseguição anti-semita na Europa, naturalizando-se em seguida. Começou os estudos artísticos na década de 40, quando se identificou com o expressionismo, forma que lhe permitiu
exercitar sua crítica à condição social dos menos favorecidos.

 

Na década seguinte, interessou-se pelo abstracionismo, no momento em que defender a nova forma significava lutar pela modernização das artes plásticas.

 

Sua dedicação garantiu-lhe o Prêmio Nacional de Gravura na Bienal de São Paulo, em 1957, o que atraiu a atenção especialmente da crítica internacional. No ano seguinte, foi premiada em Veneza, época em que já ensaiava deixar o
branco-e-preto e aderir aos trabalhos coloridos, que expandiram sua criação. Depois da Itália, expôs na Alemanha, Estados Unidos Argentina, Inglaterra, Espanha e União Soviética.

Ao mesmo tempo em que consolidava seu estilo criativo, Fayga Ostrower dedicava-se com afinco ao ensino das artes. Seu método, porém, não se limitava à simples transmissão de informação, mas procurava desenvolver e incitar a criação de um
olhar crítico. Decidida a democratizar a linguagem artística, chegou a dar aulas para operários de uma fábrica carioca.

Fayga escreveu ainda livros sobre a história da arte, em que percorreu da pré-história até o século 20.

Fayga Ostrower morreu em 12 de setembro de 2001, aos 81 anos, vítima de câncer, no Rio de Janeiro.

Em mensagem enviada à família, o ministro da Cultura, Francisco Weffort, elogiou sua dedicação: “Sua preocupação com os processos de criação artística a levou a escrever obras sobre o tema, bem como sobre teoria da arte e análise crítica.”

(Fonte: Veja, 20 de março de 1974 – Edição 289 – ARTE/ Por Marinho de Azevedo – Pág; 104, 105 e 106)
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2001 – CADERNO 2 – VARIEDADES – 14 de Setembro de 2001)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/112/aconteceu – Edição 112 – ACONTECEU – TRIBUTO / MEMÓRIA / por Tiago Ribeiro – 01/10/2001)

 

 

 

 

 

 

Artista plástica Fayga Ostrower

Polonesa radicada no Brasil, a artista plástica Fayga Ostrower

Nascida em 1920 na cidade de Lodz, Polônia, a artista chegou ao Rio de Janeiro na década de 30. Seus trabalhos se encontram nos principais museus brasileiros, da Europa e das Américas. Dentre suas contribuições para a arte moderna, Ostrower foi presidente da Associação Brasileira de Artes Plásticas entre 1963 e 1966, fez parte do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro de 1982 a 1988. E, em 1999, recebeu o Grande Prêmio de Artes Plásticas do Ministério da Cultura.

Pintora e gravadora, Fayga foi um dos principais nomes do abstracionismo no Brasil, linguagem que adotou nos anos 50. Na década anterior, quando começou sua carreira, a artista dedicou-se ao expressionismo figurativo.

Fayga recebeu mais de 60 prêmios e distinções. Entre alguns dos mais importantes estão: Associação Artística e Literária de Paris (1952), 4ª Bienal de São Paulo (1957), 29ª Bienal de Veneza (1958), Academia de Arte do Desenho de Florença (1966) e 1ª Trienal de Xilogravura Contemporânea de Capri (1969).

Além de obras expostas em museus brasileiros, como os de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, há trabalhos de Fayga no Museu de Arte Moderna de Nova York, no Instituto de Arte Contemporânea de Londres e no Museu Gulbenkian de Lisboa, em Portugal.

No catálogo da exposição Formas Flutuantes, realizada em 1992 no Memoral da América Latina, em São Paulo, o crítico Olívio Tavares de Araújo referiu-se às xilogravuras de Fayga como “momentos altos no conjunto da arte brasileira”, caracterizadas por “fusão de intenso lirismo e completa e vigorosa competência”.

(Fonte: http://www.dgabc.com.br/News – Diário do Grande ABC – CULTURA & LAZER / Por Mauro Fernando – 14 de setembro de 2001)

 

 

 

 

 

3 de setembro de 2001, morre a artista plástica Fayga Ostrower, polonesa radicada no Brasil, especialmente valorizada por suas litografias em grande formato.
(Fonte: Brasil.planetasaber.com – Linha de tempo – Arte e Literatura)

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