Fanny Blankers-Koen, uma das lendas do atletismo e dos Jogos Olímpicos, eleita a maior atleta feminina do século XX

 

 

 

 

A holandesa Fanny Blankers–Koen, eleita pela Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) a maior atleta feminina do século 20

Fanny Blankers-Koen (Baarn, 26 de abril de 1918 – Hoofddorp, 25 de janeiro de 2004), uma das lendas do atletismo e dos Jogos Olímpicos, eleita a maior atleta feminina do século XX.

Blankers-Koen é a recordista feminina de medalhas de ouro no atletismo em uma só Olimpíada. Nos Jogos de Londres, em 1948, ela venceu quatro provas –100 m rasos, 200 m rasos, 80 m com barreiras e o revezamento 4×100 m–, estabelecendo uma marca que dificilmente será superada.

A holandesa apresentava problemas de saúde e lutava contra o mal de Alzheimer. Em junho de 2003, ela não compareceu ao FBK, a principal competição de atletismo da Holanda, que ela tradicionalmente abria. Tanto o torneio quanto o estádio onde ele é realizado receberam o nome de Fanny Blankers-Koen.

Francina “Fanny” Elsje Blankers-Koen foi o grande destaque em Londres aos 30 anos e depois de ter dois filhos. Ao longo de mais de duas décadas de carreira, ela estabeleceu 20 recordes mundiais e 85 holandeses em diversas provas do atletismo, em velocidade, corridas com barreiras, salto com vara, salto em distância e pentatlo.

A atleta fez sua primeira aparição em uma Olimpíada nos Jogos de Berlim, em 1936. Na ocasião, foi a sexta colocada no salto em distância e quinta no revezamento 4×100 m. Depois, por causa da 2ª Guerra Mundial, não pôde disputar as competições que seriam realizadas em 1940 e 1944. 

Nesse intervalo, casou-se com Jan, seu técnico ao longo de toda a carreira, e teve dois filhos, Jan e Fanny. Sua participação nos Jogos de Londres foi motivo de escândalo na época, por causa da idade e por já ser mãe. Considerava-se um absurdo que uma mulher, depois de ter filhos, se dedicasse ao esporte dessa forma.

Fanny Blankers-Koen

Holanda, Atletismo

A holandesa, desde cedo, contradisse o padrão de sucesso no esporte. Em vez de começar a praticar cedo alguma modalidade, passou a treinar atletismo somente aos 17 anos. Quando parecia se transformar em um nome potencialmente interessante para o cenário mundial (ela disputou os Jogos Olímpicos de Berlim-1936), a Segunda Guerra Mundial interrompeu seus sonhos. No intervalo sem Olimpíadas (1940 e 1944), ela teve filhos, assumiu papel de dona de casa e muitos deram sua carreira por encerrada. Mas Fanny voltou a treinar, quebrando ainda durante os anos de guerra recordes mundiais. Era um prenúncio da façanha que alcançaria dali a pouco, perto de sua casa, em Londres.

MOMENTO OLÍMPICO

Fanny entrou para a história do atletismo internacional durante a Olimpíada de Londres-1948. Foram quatro medalhas de ouro, um feito impressionante para uma mulher que já tinha 30 anos. A holandesa ganhou as provas de 100 m, 200 m, 80 m com barreira e o revezamento 4 x 100 m. As impressionantes conquistas renderam a ela o apelido de “A Dona de Casa Voadora”. Fanny chegou a disputar os Jogos de Helsinque, em 1952, mas devido a lesões não repetiu as vitórias.

Fanny Blankers-Koen morreu em 25 de janeiro de 2004, aos 85 anos, em decorrência do mal de Alzheimer em sua casa em Hoofddorp, Holanda. 

 

(Fonte: http://arte.folha.uol.com.br/esporte/2014/12/01/lendas-olimpicas)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u70827 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – Com agências internacionais – 25/01/2004)