Estêvam de Araújo Almeida (1863-1926), professor de direito, escritor e filólogo fluminense.

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Estêvam de Araújo Almeida (1863-1926), professor de direito, escritor e filólogo fluminense.
(Fonte: Veja, 16 de julho de 1969 – GENTE – Edição 45 – Pág; 65/66)

Estevam Araújo de Almeida (1863-1926)
Jurisconsultor, filosófo e catedrático brasileiro. Nasceu a 11 de dezembro de 1863 em Porto das Caixas, Estado do Rio de Janeiro, e faleceu a 18 de abril de 1926 em São Paulo.
Após concluir brilhantemente o curso preparatório no Colégio São Luís de Itu, Estado de São Paulo, matriculou-se em 1881 na Faculdade de Direito deste Estado, bacharelando-se em 1886 em Ciências Jurídicas e Sociais.

Fez a sua estreia na carreira literária durante a fase acadêmica, colaborando no órgão do Círculo dos Estudantes Católicos – A Reação – e em vários outros jornais estudantis contemporâneos. Simultaneamente lecionou, como professor particular, no Colégio Moretzsohn.

Nomeado em 1888 Promotor Público, no mesmo Estado, continuou ai o magistério no Culto à Ciência. Poucos anos depois, transferindo-se para Limeira e, posteriormente, Araras e Rio Claro, exercendo nestas cidades paulistas a advocacia e também o magistério.

De regresso à Capital do Estado, dedicou-se exclusivamente à advocacia. Em 1909, vecendo o concurso para lente substituto da cátedra de Direito Civil na Faculdade local recebe, por ocasião de sua posse neste cargo, o grau de doutor. Por decreto de 19-4-1911 é designado Professor Ordinário da Cadeira da Prática de processo Civil e Comercial.

Profundamente versado em filosofia, manteve assiduamente uma farta colaboração pelas páginas de O Estado de São Paulo.

Sócio fundador da Academia Paulista de Letras, ocupou a cadeira nª 22, patrocinada por João Pereira Monteiro e da qual é titular seu filho, o poeta e jornalista Guilherme de Almeida.

Jurisconsultor notável, Estevam de Almeida não só contribuiu sobremodo para a edificação das normas do Direito, mas legou honrosamente ao patrimônio da literatura jurídica do seu país o alto valor cultural das suas obras.

Bibliografia:
O Projeto de Código Civil na Câmara e no Senado, 1931

Direito de Família, 1925

Pareceres, 1933 e inumeros trabalhos forenses

(Fonte: www.urs.bira.nom.br – NEUB – Novíssima Enciclopédia Universal Brasil,Ed. Amazonas)

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