Ernesto “Tito” Puentes, músico, diretor de orquestra e trompetista cubano

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Puentes gravou mais de 200 álbuns ao longo de sua carreira, na qual se destacou como um talento do trompete.

 

(Arquivo) Puentes se destacou como um talento do trompete – (Foto: AFP)

 

Músico cubano de jazz Ernesto “Tito” Puentes

 

Ernesto Puentes (Foto: Divulgação)

Ernesto “Tito” Puentes (Foto: Divulgação)

 

Ernesto “Tito” Puentes (Havana, 7 de novembro de 1928 – Montpellier, França, 8 de junho de 2017), músico cubano de jazz e diretor de orquestra

“Tito” Puentes gravou mais de 200 álbuns ao longo de sua carreira, na qual se destacou como um talento do trompete. Puentes (Havana, 7 de novembro de 1928) era conhecido na Europa e na América Latina por sua maneira de fundir o jazz e a salsa dando-lhes um estilo pessoal que manifestaria em seus mais de 200 álbuns.

O trompetista deixou seu país natal no início dos anos 50 para fazer uma excursão de um ano pela Europa e Oriente Médio, mas se instalou na França, onde viveu até o dia da sua morte, após o organizador da viagem deixar os músicos desamparados.

“Tito” começou a carreira na animada cena musical de Havana na década de 1940, com a ajuda de dois tios seus, também trompetistas, mas logo conquistou os palcos internacionais.

Nos anos 1950 se instalou na França, país que nunca deixou.

Ao longo da carreira, Puentes acompanhou outros músicos e cantores de renome como Michel Delpech (1946-2016), Sylvie Vartan, Claude François (1939-1978), Nino Ferrer (1934–1998), Joe Dassin (1938-1980) e Eddy Mitchell.

Puentes sempre preferiu descrever seu estilo como afrocubano em vez de salsa.

Seis décadas depois de chegar a Paris, Puentes afirmou que a França tinha se tornado seu país de adoção, e em 2012 decidiu percorrer o país em uma última turnê de agradecimento para divulgar o seu álbum “Gracias”.

O seu último concerto foi em julho de 2015, como convidado do festival “Tempo Latino” de Vic-Fezensac, no sul da França.

“Quando tocava jazz meus compatriotas diziam que eu não era mais cubano, mas um ‘jazzman’. Agora sou conhecido como salsero. Mas eu prefiro o termo afrocubano em vez de salsa, que é incorreto e que antes de tudo foi inventado nos Estados Unidos. Eu me chamo simplesmente músico. Tento integrar influências europeias e africanas na minha música. Minha música tem múltiplas facetas”, dizia Puentes.

“Quando fazia jazz, meus compatriotas me diziam que já não era cubano, senão um homem do jazz”, comentava o próprio trompetista.

“Eu lhes digo que sou músico, tento integrar nas minhas músicas influências europeias e africanas”, afirmava Puentes, que caracterizava sua música como “plural”, ressalta o jornal “Le Monde” em seu site.

Ernesto “Tito” Puentes morreu em 8 de junho de 2017, aos 88 anos em Montpellier, no sudeste da França.

“O mais parisiense dos cubanos (…) nos deixou para unir-se a outros ‘salseros’ (termo usado para definir músicos que tocam salsa) para una eterna festa”, disse seu empresário Jean-Louis Perrier em comunicado.

(Fonte: https://musica.uol.com.br/noticias/afp/2017/06/08 – ENTRETENIMENTO – MÚSICA – Montpellier (FRA) – AFP – 08/06/2017)

(Fonte: http://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2477 02.06 – CULTURA – AFP – 08.06.17)

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/musica – DIVERSÃO – MÚSICA – EFE – 8 JUN 2017)

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