Emilinha Borba, uma das maiores cantoras do país. Foi eleita a rainha do rádio em 1953.

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Emilinha Borba: a Rainha do Rádio terminou a vida vendendo CDs nas ruas cariocas

Emilinha Borba (Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1923 – Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2005), uma das maiores cantoras do país. A carioca Emilia Savana da Silva Borba foi eleita a rainha do rádio em 1953, Emilinha estrelou dezenas de filmes, foi 350 vezes capa de revista e imortalizou a marcha carnavalesca Chiquita Bacana, de João de Barro e Alberto Ribeiro. Gravou seu primeiro disco em 1939, pouco antes de ser contratada para cantar no Cassino da Urca, apadrinhada por Carmen Miranda. Foi lá que o cineasta Orson Welles a viu e caiu de amores pela bela morena.

Da Urca, foi para a Rádio Nacional, onde, nos 27 anos seguintes, eternizou sucessos como Baião de Dois e Paraíba. Emilinha se destacou também no programa de César de Alencar e nas famosas “polêmicas” com a cantora Marlene, de quem se dizia amiga. Só os fãs seriam rivais – e até hoje discutem sobre quem é a verdadeira rainha do rádio. Aos 79 anos, sem gravadora, Emilinha saiu às ruas para vender seu CD Emilinha Pinta e Borba, gravado com 40.000 reais obtidos da prefeitura carioca. Emilinha faleceu dia 3 de outubro de 2005, aos 82 anos, de infarto, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 12 de outubro, 2005 – Edição n° 1926 – ANO 38 – N.° 41 – DATAS – Pág; 82)

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