Egon Bahr, artífice junto com o ex-chanceler Willy Brand, da chamada Ostpolitik, a política de aproximação da RFA com o Leste da Europa durante a Guerra Fria

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Egon Bahr, articulador da “Ostpolitik” alemã

Egon Bahr

Egon Bahr

Egon Bahr (Treffurt, Turíngia, 18 de março de 1922 – 20 de agosto de 2015), ex-ministro, artífice junto com o ex-chanceler Willy Brand, da chamada Ostpolitik, a política de aproximação da República Federal Alemã com o Leste da Europa durante a Guerra Fria

Bahr foi secretário de Estado na Chancelaria alemã a partir de 1969, em 1972 foi nomeado ministro encarregado de Assuntos Especiais, e após a renúncia de Brandt em 1974 assumiu o Ministério de Cooperação Econômica do governo de Helmut Schmidt e posteriormente se tornou secretário de organização do SPD. 

Uma das principais figuras do Partido Social Democrata, político arquitetou estratégia de reaproximação com a antiga Alemanha Oriental e os países do Leste Europeu ao lado do chanceler federal Willy Brandt.

Bahr negociou durante a Guerra Fria acordos com Moscou e com Varsóvia para renunciar à violência e a favor de uma normalização das relações. 

Egon Bahr, veterano político do Partido Social Democrata alemão (SPD). Ele atuou como secretário de Estado da chancelaria alemã e como ministro durante o governo dos chanceleres federais Willy Brandt e Helmut Schmidt.

Ele também buscou a aproximação com a República Democrática Alemã (RDA) para melhorar as relações entre as Alemanhas. No final de julho, Bahr viajou para Moscou, onde defendeu, junto com o último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, pelo fim do distanciamento entre Alemanha e Rússia no conflito da Ucrânia. 

Bahr, nascido em março de 1922 em Treffurt, no estado da Turíngia, era um dos homens de confiança do chanceler federal social-democrata Willy Brandt. Juntos, os dois foram os articuladores da Ostpolitik na década de 1970, a política alemã que visava normalizar as relações da Alemanha Ocidental com os países do Leste Europeu e com a Alemanha Oriental. A aproximação com a União Soviética e a Alemanha Oriental foi fundamental para a futura superação da divisão da Alemanha e da Europa.

Bahr também negociou um acordo entre soviéticos e poloneses para que ambos abrissem mão da violência e normalizassem as relações bilaterais. Após a renúncia de Brandt em 1974, Bahr atuou como ministro da Cooperação Econômica de Schmidt.

O nonagenário atuou na política até o fim da vida. No mês passado, Bahr se reuniu em Moscou com o ex-presidente da União Soviética Mikhail Gorbatchov, para discutir uma solução para o estremecimento das relações entre a Rússia e a Alemanha devido à atual crise no leste da Ucrânia.

“Foi com grande pesar e tristeza profunda que soubemos na noite passada da morte de Egon Bahr”, declarou o líder do SPD e vice-chanceler federal alemão, Sigmar Gabriel. O partido lamentou a perda de um “grande, corajoso e sincero social-democrata, arquiteto da Reunificação alemã; um político pela paz e pela Europa”, afirmou Gabriel.

Até recentemente, Bahr atuava como conselheiro de seu partido. “Sentiremos falta de suas análises brilhantes, sua racionalidade e paixão, mas também de seu temperamento e de seu humor”, lamentou Gabriel.

(Fonte: Zero Hora – ANO 52 – Nº 18.210 – 22/08/2015 – TRIBUTO – Pág: 32)

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2015/08/20 – NOTÍCIAS – 20/08/2015)

(Fonte: http://noticias.r7.com/internacional -20082015 – Berlim (EFE) – NOTÍCIAS – INTERNACIONAL – 20/08/2015)

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