Eduardo Mascarenhas, foi um psicanalista e deputado federal. Escreveu três livros sobre assuntos relativos à psicanálise: “Emoções” (1986); “Cartas a um Psicanalista” (1986); “Alcoolismo, Drogas e Grupos Anônimos de Ajuda Mútua” (1990)

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Mascarenhas: Freud na TV, belas mulheres e política

 

 

Christiane Torloni e Eduardo Mascarenhas : lua-de-mel em Nova Iorque. 13 de Abril de 1983 (Foto: Torloni Star)

Christiane Torloni e Eduardo Mascarenhas : lua-de-mel em Nova York. 13 de abril de 1983 (Foto: Torloni Star)

 

Eduardo Mascarenhas era psicanalista e deputado federal 

 

Eduardo Mascarenhas (Rio de Janeiro, 6 de julho de 1942 – Rio de Janeiro, 29 de abril de 1997), psicanalista e deputado federal (PSDB-RJ).

 

Com uma clientela de artistas e socialites, sempre acompanhado de belas mulheres, Mascarenhas fez algum sucesso em programas de TV e em jornais, discutindo de forma superficial conceitos freudianos.

 

Iniciou-se na vida pública em 1990, eleito pelo PDT. Três anos mais tarde mudou para o PSDB.

 

Mascarenhas cumpria seu segundo mandato na Câmara dos Deputados.

 

O primeiro começou em 1991, pelo PDT -ao qual se filiou em 1989. Foi membro do Diretório Regional do partido de 1990 a 1992 e chegou a ocupar a vice-liderança da bancada na Câmara.

 

Em 1993, porém, abandonou o PDT e ingressou no PSDB. Passou a integrar o Diretório Regional do partido no Rio de Janeiro. Foi reeleito em 1994 com 42.438 votos.

 

Escreveu três livros sobre assuntos relativos à psicanálise: “Emoções” (1986); “Cartas a um Psicanalista” (1986); “Alcoolismo, Drogas e Grupos Anônimos de Ajuda Mútua” (1990).

 

Escreveu ainda “Brasil: de Vargas a Fernando Henrique”, editado em 1994.

 

 

Mascarenhas faleceu no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, em 29 de abril de 1997, aos 54 anos, de câncer no pulmão.

 

O suplente de Mascarenhas é o ex-deputado Ayrton Xerez, também do PSDB, que agora volta à Câmara dos Deputados.

 

O deputado era casado com Regina Miranda e tinha três filhos. Ele havia sido casado anteriormente com a atriz Christiane Torloni.

 

Repercussão

 

Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara, lamentou a morte: Foi um perda para o parlamento, para a cidadania e para a ciência, já que ele era um grande psicanalista.

 

O líder do PSDB na Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que Mascarenhas era um parlamentar destemido. “Sonhou com um país melhor e por esse país lutou como poucos. Era um dos parlamentares mais preparados e um destemido. À doença, resistiu com a força dos sonhadores.”

 

Para o pefelista Benito Gama (PFL-BA), líder do governo, era um exemplo de equilíbrio: “Ele trouxe para o Congresso, além de seu trabalho, o equilíbrio. Era muito equilibrado e sempre ouvido tanto pelas bancadas do governo como da oposição”.

 

O petista Paulo Delgado (MG) também se manifestou: “O Mascarenhas cumpriu um duplo papel na Câmara. Em seu primeiro mandato, como psicanalista, e no segundo como tucano, governista. Ajudou na elaboração da reforma psiquiátrica. Tinha também uma vantagem: escrevia sobre o que pensava. Representava a síntese entre o intelectual e o político”.

(Fonte: Veja, 7 de maio de 1997 – ANO 30 – Nº 18 – Edição 1494 – DATAS – Pág: 134)

(Fonte: www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil – FOLHA DE S.PAULO / BRASIL /PERSONALIDADE / da Sucursal de Brasília – 30 de abril de 1997)

Copyright 1997 Empresa Folha da Manhã

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