Edson Claro, ícone da dança no Brasil e fundador da EdTAM

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Edson Claro, bailarino e professor de dança, tido como referência nacional ao unir Dança e Educação Física ainda nos anos 1970, foi ícone da dança no Brasil e fundador da EdTAM

Edson Claro é tido por consenso como um dos grandes incentivadores da produção artística no país no segmento da dança

Edson chegou em Natal, no ano de 1985, convidado a trabalhar na então Escola de Balé do Teatro Alberto Maranhão, dirigida por Carmem Borges e Roosevelt Pimenta. Edson Claro, então, fundou a hoje prestigiada Escola de Danças Integradas do TAM (EdTAM).

Edson Claro rompeu barreiras e preconceitos. Além do Rio Grande do Norte, fundou grupos de dança em São Paulo e mudou a forma de se pensar a dança no país ao criar o Método Dança-Educação Física, apostando na multidisciplinaridade e acreditando na ligação entre dança e educação física como um processo de educação.

Na UFRN, em 1990, fundou e coordenou a Pós-Graduação Lato Sensu – Dança e Consciência Corporal (1995) e o Curso de Licenciatura em Dança (2009). Também criou a Acauã Cia. De Dança (1988), Gaia Cia. De Dança (1990) e a Cia. De Dança dos Meninos (2000). “Para Edson Claro, o corpo sempre surpreende quando começa a dançar”, conclui o texto.

Em 2012, o Ministério da Cultura, em parceria com o Governo de São Paulo lançaram um Box contendo quatro DVD’s intitulado ‘Figuras da Dança’, feito para homenagear quatro ícones do segmento. Foram homenageados Marilene Martins, Ismael Ivo, Lia Robatto e Edson Claro.

No texto de apresentação do DVD, a lembrança do trabalho de Edson Claro como criador e educador na Faculdade Integrada de Guarulhos, na Faculdade União para Educação e Cultura, em São Caetano do Sul, na Escola de Comunicação e Artes da USP; e ministrou aulas no Estúdio de Dança Cisne Negro e na escola de dança de Ruth Rachou.

Edson Claro morreu na manhã de hoje, aos 64 anos. Ele já estava debilitado, em cadeira de rodas, decorrente do Mal de Parkinson acometido há anos. Morava com Isabel Claro, que cuidava dele e da casa onde morava, em Ponta Negra, até virar sua esposa. Segundo o primeiro e mais confidente amigo de Edson Claro, o artista plástico e figurinista Carlos Sérgio Borges, Edson foi submetido a um tratamento francês dito revolucionário para tratamento de Parkinson.

“Era uma operação no cérebro, muito cara, mas que um seguro que ele havia recebido cobrir o custo. Quando saiu se dizia ter sido agraciado com um milagre. Estava realmente muito bem. Mas houve uma infecção intestinal. Ele se submeteu à nova cirurgia para retirar o intestino grosso. Saiu da cirurgia bem, conversamos por telefone e tudo. Ele disse que o tremor do Parkinson havia parado. Mas ontem voltou à UTI após cuspir sangue”.

(Fonte: http://portalnoar.com – PORTAL NO AR – CULTURA/ Por Sergio Vilar – 30 de outubro de 2013)

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