Edith Beale, fascinante modelo, era prima de Jacqueline Kennedy.

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Edith Bouvier Beale (Nova York, 7 de novembro de 1917 – Flórida, 9 de janeiro de 2002), norte americana conhecida com “Little Edie”, uma “socielite”, de família aristocrática e fascinante modelo, era prima de Jacqueline Kennedy. De educação privilegiada, viveu uma juventude promissoram, estudou e formou-se nas mais importantes e tradicionais escolas dos Estados Unidos. Era loira, alto, olhos azuis; sua beleza superarava Jacqueline.

Em 1936, no Hotel Pierre, fez o seu glamuroso“debut”, fato noticiado em grande reportagem do The New York Times, estampando as melhores fotos do evento.

Sempre se destacou em viver além de seu tempo, graças às influências de sua mãe, a “Big Edie”. Desejou não se casar, embora tenha tido namorados. Recusou, inclusive, Joe Jr, irmão de John Kennedy, um milionário. Absorvia-lhe o ideal de se tornar atriz e cantora nos famosos musicais de Broadway. Como modelo desfilou em East Hampton pela Macy’s. Deixando a família, foi residir na ala residencial do Hotel Barbizon em New York.

Com o divórcio de seus pais, os sonhos de atriz e modelo fracassaram já que sua mãe viu-se obrigada a se submeter a uma pensão do marido, de baixo valor, herdando, porém uma propriedade denominada Grey Gardens, mas não pode mais sustentá-la. “Littel Edie” voltou para a casa da mãe e dela teve que cuidar e zelar, eis que muito doente e abalada com a situação economico-financeira, até 1977 quando morreu sua mãe, a “Big Edie”, deixando a casa.

Na mansão Grey Gardens, durante todo esse tempo, ambas (“Big Edie” e “Litlle Edie”) permanceram quase em clausuras, não recebendo a sociedade, mesmo porque, sem condições de ostentar as festas que outrora promoviam e pelas dívidas que se acumularam, tornando a mansão um verdadeiro depósito de lixo, gatos e cachorros, quando conheceram mais a desventura de se alimentarem com as rações que a eles forneciam e tendo sorvetes como complemento alimentar (Há uma fotografia da época, em que se vê Edie Beale (Littel Edie), frente a um monte de latas vazias de comidas de gatos que foram descartadas e que podiam atingir vários metros de altura. A ruína era completa.

Mas a situação de miséria e pobreza ainda se tornaram maiores com uma série de problemas como a invasão da casa pela vigilância sanitária e a interdição da mesma. A imprensa deu destaque, ligando-as à Jacqueline Kennedy; as manchetes se sucediam negativamente para todos. A prima rica encaminhou-se a Grey Gardens, promovendo uma série de reformas na mansão, recuperando-a por completo, removendo o lixo e fornecendo-lhes alimentos e roupas.

Os repórteres Albert e David as visitou, contando a história da mãe e filha, e como chegaram a tal decadência e miséria, através de um documentário (1975), expondo ainda todos os antigos relacionamentos de ambas, suas dependências e conflitos.

Dois anos depois da morte da mãe, “Litlle Edie” vendeu Grey Gardens, sob a condição escriturada de que jamais seria demolida, indo viver em New York, reiniciando a busca de sua carreira interrompida, conseguindo fazer pequenos shows em cabarés.

Mudou-se para a Flórida onde faleceu em 2002, com 84 anos.

Depois de morta, entretanto, atingiram mãe e filha, a fama que sonharam. Drew Barrymore e Jessica Lange interpretaram no filme “Grey Gardens” a história dessas vidas que foram do glamour ao fracasso total.

Hoje, o documentário dos Maysles é visto e estudado pelos pesquisadores que desejam conhecer uma história de sonhos dessas fantásticas mulheres.

(Fonte: http://diaconobenevides.wordpress.com/2010/12/25/a-historia-de-edith-beale – A HITÓRIA DE EDITH BEALE/ Por diaconobenevides – 25 dezembro de 2010)

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