Eddie Adams, fotógrafo que trabalhou pela agência internacional Associated Press e ganhou o Prêmio Pulitzer

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Assim como todo fotógrafo renomado, Eddie Adams acabou por ter nessa fotografia a sua principal história a ser contada.

Assim como todo fotógrafo renomado, Eddie Adams acabou por ter nessa fotografia a sua principal história a ser contada.

 

 

Eddie Adams, testemunha das atrocidades no Vietnã

Eddie Adams (New Kensington (Pensilvânia), 12 de junho de 1933 – Manhattan, Nova York, 20 de setembro de 2004)fotógrafo americano, que documentou com suas imagens algumas das atrocidades ocorridas no Vietnã, entre elas a execução com um tiro na cabeça de um prisioneiro em plena rua

Eddie Adams foi o fotógrafo que trabalhou pela agência internacional Associated Press e ganhou o Prêmio Pulitzer pela fotografia de um guerrilheiro vietnamita sendo executado com um tiro na cabeça durante a Guerra do Vietnã.

Adams, ganhador de um prêmio Pulitzer, dedicou-se durante suas mais de quatro décadas a ilustrar a atualidade com imagens e vários conflitos bélicos, o fotógrafo recebeu cerca de 500 prêmios por seu trabalho.

Algumas de suas fotos passaram a fazer parte da memória coletiva mundial sobre o horror da guerra no Vietnã.

A imagem em preto e branco da execução mostra o momento em que o chefe de polícia do Vietnã do Sul, o general Nguyen Ngoc Loan (1930-1998), dispara sua arma a pouca distância da cabeça de um prisioneiro do vietcong, que está amarrado, em uma rua de Saigon.

A fotografia recebeu o Pulitzer de fotografia em 1969, na categoria de “Notícias de alcance”, e contribuiu para elevar os ânimos nos Estados Unidos e em outros países do mundo contra a guerra do Vietnã.

Adams nasceu em 12 de junho de 1933 na localidade de New Kensington (Pensilvânia) e começou a se interessar pela fotografia durante os anos de escola superior, trabalho que continuaria depois enquanto esteve alistado nos Marines.

Durante os anos 60 se incorporou à agência Associated Press e entre 1972 e 1976 trabalhou para revista Time, entre outras publicações.

Além disso, ele também fotografou para a Time-Life, Parade, e outras publicações. Além de 13 guerras, Adams cobriu a política internacional, a moda e o mundo do entretenimento.

Entre suas fotografias estão retratos de presidente dos Estados Unidos, como Richard Nixon e George Bush, e personalidades como o papa João Paulo II, Deng Xiao Ping, Anuar Sadat, Fidel Castro, Mikhail Gorbachev, Indira Ghandi, além de outros célebres personagens.

O fotógrafo recebeu mais de 500 prêmios, entre eles o Pulitzer, em 1969.

“Sempre digo aos fotógrafos: você nunca sabe quem vai olhar suas fotos ou como elas vão afetar a vida das pessoas”, comentou em uma ocasião.

“Eu não estava aí fora para salvar o mundo”, acrescentou Adams, “mas para conseguir uma história”.

Um de seus últimos trabalhos foi para o livro “Um dia na vida das Forças Armadas dos EUA”, publicado em 2003.

Em 1989, Adams fundou a oficina profissional que leva seu nome, como um local de formação de jovens interessados na fotografia de atualidade e onde colaboravam veteranos e famosos fotógrafos.

Eddie Adams morreu em sua casa, em Manhattan, Nova York, dia 20 de setembro de 2004, aos 71 anos, após lutar durante meses contra a Esclerose Lateral Amiotrófica, também conhecida como de Lou Gehrig.

 

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/09/20/ult1766u5633 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – Nova York, 20 set (EFE).- 20/09/2004)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – 20040920p7359 – CULTURA – AGÊNCIA ESTADO – 20 de setembro de 2004)

 

 

 

 

 

 

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