E. Donnall Thomas, considerado o “pai” do transplante de medula óssea

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Pioneiro e, considerado o “pai” do transplante de medula óssea

Edward Donnall Thomas (Waco, 15 de março de 1920 – Seattle, 20 de outubro de 2012), médico americano, pioneiro no uso de transplante de medula óssea para tratar pacientes com leucemia e ganhador do Nobel de Medicina em 1990.

Ele dividiu o Nobel de 1990 com o também americano Joseph E. Murray (1919-2012). Este descobriu como evitar a rejeição de órgãos após transplante. Já Thomas mostrou que as células de medula óssea podem ser transplantadas para repovoar a medula doente. O método criado por Thomas pode combater diversas doenças graves, além da própria leucemia, como a talassemia (uma produção anômala de hemoglobina) e a anemia aplástica.

O trabalho de Thomas está entre as maiores histórias de sucesso no tratamento do câncer. O transplante de medula óssea e de células-tronco sanguíneas aumentou a taxa de sobrevivência para alguns tipos de câncer hematológico para 90%. Antes as chances de cura aproximava-se de zero.

O médico E. Donnall Thomas, pioneiro dos transplantes de medula óssea (Foto: Suzie Fitzhugh/Divulgação)

O médico E. Donnall Thomas, pioneiro dos transplantes de medula óssea (Foto: Suzie Fitzhugh/Divulgação)

Thomas foi pioneiro no transplante de pacientes com leucemia.

Thomas se formou na Universidade Harvard e, em 1956, realizou o primeiro transplante de medula. Apesar do ceticismo de muitos colegas, ele e sua equipe desenvolveram pesquisas entre 1960 e 1970.

Em 1963, o médico se associou à Universidade de Washington e, 1974, tornou-se o primeiro chefe de oncologia do Centro Hutchinson.

E. Donall Thomas levou o Nobel de Medicina em 1990 (Foto: Nobelprize.com/Divulgação)

E. Donall Thomas levou o Nobel de Medicina
em 1990 (Foto: Nobelprize.com/Divulgação)

Donnall Thomas seguiu os passos do pai e se tornou médico depois de se formar em Harvard. Em 1956, ele fez o primeiro transplante de medula óssea em humanos.

O médico, junto com um pequeno time de colegas, incluindo sua mulher, Dottie, continuou com os transplantes ao longo dos anos 1960 e 1970, apesar do ceticismo dos médicos em geral.

Sua equipe procurou curar cânceres do sangue destruindo a medula óssea doente do paciente com doses quase letais de radiação e quimioterapia. Depois, o paciente era salvo recebendo o transplante de medula óssea saudável. O objetivo era ter sangue e sistema imune funcionais e livres de câncer.

O procedimento acabou se tornando o tratamento-padrão para muitos tipos de leucemia e linfoma. Thomas entrou no corpo docente da Universidade de Washington em 1963. Em 1974, tornou-se o primeiro diretor de oncologia médica do centro Hutchinson. Thomas trabalhou no local de 1974 a 2002, quando se aposentou.

Agora, o centro é um dos mais importantes do mundo em tratamento e pesquisa. O médico também editou as primeiras duas edições do livro de referência dos transplantes de medula “Hematopoietic Cell Transplantation”, que se tornou uma “bíblia” desse campo.

Thomas faleceu em Seattle, em 20 de outubro de 2012, aos 92 anos de doença cardíaca.

“Para o mundo, Don Thomas será para sempre conhecido como o “pai” dos transplantes de medula óssea, mentor e pioneiro”, afirmou em nota o presidente do centro Hutchinson, Larry Corey.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1172922-Da Associated Press – CIÊNCIA – 21/10/2012)

(Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/10 – BEM ESTAR – Do G1, com informações da AP – 22/10/2012)

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