É a primeira mulher eleita para dirigir um grande clube de primeira divisão, de fato e de direito

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É a primeira mulher eleita para dirigir um grande clube de primeira divisão, de fato e de direito

Realmente o Flamengo dominou o cenário esportivo nesta virada de ano. Não bastasse a conquista quase inesperada do Hexa Campeonato Brasileiro – quando o time de Andrade correu por fora e conquistou o título na última rodada – no dia seguinte, ainda no meio das comemorações, elegeu para presidir o clube, por três anos, uma mulher, Patrícia Amorim. É a primeira mulher eleita para dirigir um grande clube de primeira divisão, de fato e de direito. Claro, muitos contam a presidência de Marlene Matheus no Corinthians, mas ela foi eleita porque o marido, Vicente Matheus, não podia se reeleger. E, na verdade, foi ele quem dirigiu o timão.

Patrícia concorreu por sua conta e risco, sustentada por seus mais de 30 anos de Flamengo como atleta e dirigente. Até janeiro de 2009 era vice-presidente de esportes olímpicos do clube e foi demitida, sem maiores explicações, por Márcio Braga, que não esperava entregar o cargo, no final do mesmo ano para própria Patrícia.

Patrícia tem 40 anos e atualmente é vereadora da cidade do Rio de Janeiro, no terceiro mandato. É casada e tem quatro filhos homens. A presidente do Flamengo foi a melhor nadadora brasileira na década de 80. Nadou nas Olimpíadas de Seul, em 1988. Quebrou 29 recordes sul-americanos e conquistou 28 medalhas de ouro no Troféu Brasil, nos 200m, 400m, 800m e 1.500 livres, sempre representando o Flamengo.

Em meio a sua agitada agenda, renovações de jogadores, início da administração, e todo assédio da impressa brasileira e do exterior, Patrícia encontrou um tempo para responder algumas perguntas para o Bolsa de Mulher.

(Fonte: msn.bolsademulher.com – Copa – Apito feminino – 27 de abril de 2010 – Patrícia Amorim – por Isabel Kieling – 05/02/2010)

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