Dirce Camargo, viúva de um dos fundadores da empreiteira Camargo Corrêa.

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Dirce Navarro de Camargo (Jaú, 1913 – São Paulo, 20 de abril de 2013), a mulher mais rica do Brasil, viúva de um dos fundadores da empreiteira Camargo Corrêa.

Ela era dona de uma fortuna estimada em US$ 13,1 bilhões que a colocava, como a mulher mais rica do Brasil.

Dirce ocupava o 87º lugar na lista de bilionários da revista “Forbes”. Entre os brasileiros, ela era a mulher mais rica, com um patrimônio de US$ 11,5 bilhões.

Fundada em 1939, a Camargo Corrêa participou de inúmeras obras de grande porte no Brasil, como a Ponte Rio Niterói, a Rodovia Transamazônica e a construção de Brasília. Em 2011, contava com 58,4 mil funcionários e, atualmente, participa da construção das usinas de Belo Monte e Jirau.

Dirce não costumava aparecer em colunas sociais e não dava palpites na gestão do conglomerado de empresas que herdou do marido Sebastião Camargo, morto em 1994, poucos dias antes de completar 85 anos de idade.

O marido de Dirce começou sua trajetória profissional transportando areia em carrinhos puxados por burro em 1926. Dez anos mais tarde surgiu a parceria com Sylvio Corrêa, com a abertura de um escritório no centro de São Paulo.

Dirce de Camargo morreu em 20 de abril de 2013, aos 100 anos, em São Paulo.
(Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia – ECONOMIA – 21 de abril de 2013)

 

 

 

Dirce Camargo derruba Joseph Safra como 3ª mais rica do país

Viúva de Sebastião Camargo, empresária controla a Camargo Corrêa, conglomerado sediado em São Paulo

Com o controle discreto de um dos maiores grupos empresariais brasileiros, Dirce Navarro de Camargo tornou-se a mulher mais rica do país e tomou de Joseph Safra a posição de terceira maior fortuna local.

Viúva de Sebastião Camargo, Dirce controla a Camargo Corrêa SA, conglomerado sediado em São Paulo que tem entre seus ativos empresas de cimento, energia e a fabricante das sandálias Havaianas. Seu patrimônio líquido é estimado em US$ 13,1 bilhões, colocando-a na 59ª posição entre as pessoas mais ricas do mundo.

O grupo, fundado pelo falecido Camargo em 1939, é controlado por meio da holding Participações Morro Vermelho SA. De acordo com documentos de incorporação publicados em 2002, as ações da Morro Vermelho estão igualmente distribuídas entre as três filhas de Dirce: Regina, Renata e Rosana. Parte das ações foi emitida em usufruto vitalício de Dirce, o que significa que ela terá o benefício das ações até morrer. O restante não pode ser vendido, transferido ou penhorado por suas filhas.

“Você nunca os vê nas colunas sociais”, disse David Fleischer, analista político da Universidade de Brasília. “Eles deixam administradores profissionais fazerem toda a gestão.”

Quando Sebastião Camargo morreu em 1994, ele já fazia parte do pequeno grupo de bilionários brasileiros e era reconhecido por seu papel na construção de hidrelétricas e rodovias no país após a Segunda Guerra Mundial. A fortuna de sua viúva só cresceu desde então, com o país despejando dinheiro em projetos de infraestrutura em preparação para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Este ano, o grupo gastou quase 3 bilhões de euros (R$ 7,6 bilhões) na compra de 95 por cento da Cimpor- Cimentos de Portugal SGPS, sediada em Lisboa.

Transporte de areia

A assessoria de imprensa da empresa disse que Dirce Camargo controla a fortuna da família e se recusou a fazer comentários sobre seu patrimônio pessoal. Joseph Safra, que tem US$ 10,4 bilhões, é dono da quarta maior fortuna do país, de acordo com o Índice Bloomberg de Bilionários. Eike Batista permanece como número 1, com US$ 21,1 bilhões, seguido por Jorge Paulo Lemann, da Anheuser-Busch InBev, com US$ 17,4 bilhões.

Entre os investimentos da família Camargo em empresas de capital aberto estão uma fatia de 26 por cento na distribuidora CPFL Energia SA, avaliada em US$ 2,8 bilhões; uma participação de 17 por cento na concessionária de rodovias CCR SA, avaliada em US$ 2,6 bilhões; e uma participação majoritária na fabricante de calçados Alpargatas SA, avaliada em US$ 1,1 bilhão. Carro- chefe do grupo, o braço de construção — atualmente envolvido na construção das usinas de Belo Monte e Jirau na região Amazônica — gerou aproximadamente 30 por cento da receita total de R$ 17,3 bilhões do grupo no ano passado.

(Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias – Ranking -NEGÓCOS/ Por Alex Cuadros, da Bloomberg – 23/08/2012)

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