Dickson Grael, coronel da reserva, responsável pela reabertura das investigações sobre o Riocentro

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Dickson Grael, coronel da reserva que foi o responsável pela reabertura das investigações sobre as bombas que explodiram no Riocentro, no dia 1° de maio de 1981, matando o sargento Guilherme Pereira do Rosário e ferindo o capitão Wilson Luís Chaves. Grael – que foi chefe de segurança do pavilhão de exposições até a véspera do atentado – levantou provas da participação dos militares no crime e foi condenado a um ano e cinco meses de reclusão, acusado de calúnia – mas cumpriu a pena em liberdade.

Em 1985, no livro À Sombra da Impunidade, relatou outra operação clandestina das Forças Armadas: um plano para a invasão do Uruguai, em 1971, do qual ele seria um dos coordenadores. Participante ativo do movimento militar que originou o golpe de 1964, Dickson era pai dos velejadores medalha de bronze na Olimpíada de Seul Lars e Torben Grael. Dickson morreu dia 17 de novembro de 1988, aos 64 anos, de câncer intestinal, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 23 de novembro, 1988 – Edição N° 1055 – DATAS – Pág; 123)

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