O sambista era integrante da ala de compositores, e, maior vencedor de sambas-enredo da Portela
David Antônio Côrrea (São João de Meriti, 5 de junho de 1937 — Rio de Janeiro, 10 de maio de 2020), cantor e compositor, maior vencedor de sambas-enredo da Portela.
Maior vencedor de sambas-enredo da Portela, o compositor ainda foi autor de sambas em outras agremiações como Mangueira, Salgueiro, Estácio e Imperatriz, além de ser autor de músicas como “Mel na boca” e “Meiguice descarada”. Cantores como Elza Soares, Almir Guineto, Maria Bethânia, Reinaldo e outros muitos gravaram suas canções.
Ele criou inúmeros sambas-enredo para a Portela desde 1972, quando ingressou na ala de compositores da escola de samba carioca.
Entre suas composições estão Passárgada, O Amigo do Rei, O Mundo Melhor de Pixinguinha, Amazonas, Esse desconhecido! (Delírios do Eldorado Verde), Amor Atrevido, Barquinho Branco, Bom-dia, Portela, Bonde Piedade e Condomínio – alguns deles feitos em parceria com outros compositores.
Sua obra inclui ainda Macunaíma, Herói de Nossa Gente, de 1975, criado com Norival Reis, e que se eternizou na gravação de Clara Nunes e, depois, de Angela Maria. E ainda Hoje tem Marmelada e Das Maravilhas do Mar e Fez-se o Esplendor de Uma Noite – que foi cantado por Maria Bethânia no show gravado em CD e DVD Dentro do Mar Tem Rio.
Ligado à Portela desde o início da carreira, o carioca David Côrrea teve passagens por outras escolas de samba. Na Mangueira, foi um dos quatro compositores do inesquecível samba Atrás da Verde e Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu. Antes, para o Salgueiro, foi coautor de Skindô, Skindô.
Na Portela, David venceu as disputas de samba em sete ocasiões: 1973, 1975, 1979, 1980, 1981, 1982 e 2002. Na década de 1970, ainda ajudou a defender o samba na avenida.
David Côrrea faleceu em 10 de maio de 2020, aos 82 anos, vítima do novo coronavírus.
(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/musica – DIVERSÃO / MÚSICA – 11 MAI 2020)
(Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/05/10 – RIO DE JANEIRO / NOTÍCIA / Por G1 Rio – 10/05/2020)
(Fonte: Zero Hora – ANO 56 – N° 19.709 – 13 DE MAIO de 2020 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 26)