Clóvis Bornay, foi criador do tradicional Baile de Gala do Theatro Municipal

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Bornay: o eterno primeiro lugar do Carnaval

 

Clóvis Bornay (Nova Friburgo, 10 de janeiro de 1916 – Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2005), carnavalesco e museólogo, idealizador de fantasias que se tornaram sinônimo de extravagância na maior festa popular do Brasil. Bornay iniciou sua participação no Carnaval em 1937, quando convenceu o diretor do Teatro Municipal carioca a instituir um baile de gala com concurso de fantasias, com muito luxo.

 

Entre as fantasias memoráveis do carnavalesco estão Estácio de Sá, Borba Gato, o Sol da Meia Noite e o Cometa Halley. Clóvis Bornay foi carnavalesco do Salgueiro, da Unidos de Lucas, da Mocidade Independente de Padre Miguel, da Unidos da Tijuca e da Portela, onde foi campeão do carnaval de 1970, com o enredo “Lendas e mistérios da Amazônia”.

 

 

Clóvis Bornay fantasiado de Cardeal Richelieu (Foto: Divulgação/Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro)

Clóvis Bornay fantasiado de Cardeal Richelieu (Foto: Divulgação/Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro)

 

 

Além de museólogo do Museu Histórico Nacional, Bornay chamava a atenção de como o carnaval influenciou seu trabalho como museólogo. Para Bornay, o museu devia despertar no público ao mesmo tempo a memória e a imaginação.

 

 

Filho de mãe espanhola e pai suíço, Bornay era o caçula de 12 irmãos. Frequentador, ainda menino, dos bailes do Fluminense Futebol Clube, já manifestava interesse e vocação para a vida de folião. Como museólogo, trabalhou no Museu Histórico Nacional – que, a exemplo do Museu da República, é vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) – onde chefiou várias seções.

 

 

Foi jurado nos programas de Chacrinha e Silvio Santos e atuou no cinema, em Terra em Transe, de Glauber Rocha, e Independência ou Morte. Foi carnavalesco das escolas de samba Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel. Nos últimos anos, tinha o status de hors-concours.

 

 

Clóvis Bornay fantasiado de Plenitude da Harmonia Universal, de 1989 (Foto: Divulgação/Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro)

Clóvis Bornay fantasiado de Plenitude da Harmonia
Universal, de 1989 (Foto: Divulgação/Museu
Histórico da Cidade do Rio de Janeiro)

 

 

Bornay faleceu dia 9 de outubro de 2005 , aos 89 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória provocada por um quadro grave de desidratação, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 19 de outubro de 2005 – ANO 38 – N.° 42 – Edição 1927 – DATAS – Pág; 135)

 

(Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2016/noticia/2016/01 – Clóvis Bornay é tema de exposição no Museu da República no Rio – CARNAVAL 2016 – RIO DE JANEIRO – Do G1 Rio – 27/01/2016)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carnavalesco foi criador do tradicional Baile de Gala do Theatro Municipal.

 

O museólogo, que tornou-se conhecido em todo o País como um dos mestres em fantasias de Carnaval, é hors-concours. São seis décadas de concursos, luxo e criatividade em paramentar-se.

 

Fluminense de Nova Friburgo, filho de mãe espanhola e pai suíço, Bornay virou sinônimo de “extravagância” por causa de sua carreira como carnavalesco e idealizador de fantasias de luxo.

 

Nascido em 1916, filho de mãe espanhola e pai suíço, inicia sua carreira como carnavalesco em 1937, quando convenceu o diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro a instituir um baile de gala com concurso de fantasias de luxo, quando se apresentou como “Príncipe Hindu” e tirou o primeiro lugar.

 

Bornay dedicou os próximos 60 anos a participar desses concursos, até ganhar o status de “hors-concours” e ser proibido de competir, aos 84 anos.

 

 

No cinema

 

 

 

O cineasta Gláuber Rocha percebeu o potencial da metáfora da figura de Clóvis Bornay e o escalou para um de seus principais filmes, “Terra em Transe” (1967), onde contracena com o ator Paulo Autran. O filme é um considerado uma alegoria política do Brasil pós-golpe de 64.

 

A carreira cinematográfica de Bornay também inclui “Independência ou Morte”, de 1972, um filme (como o próprio título indica) sobre o processo de independência do Brasil.

 

Era museólogo, profissão que exerceu no Museu Histórico Nacional, e também se notabilizou como jurado para os apresentadores de televisão Chacrinha e Silvio Santos. Em 1996, a Assembléia Legislativa do Rio concedeu a medalha Tiradentes a Bornay, dada a personalidades que tenham relevância cultural para a cidade. Clóvis Bornay também foi carnavalesco das escolas de samba Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel.

(Fonte: www1.folha.uol.com.br – ILUSTRADA – da Folha Online / Com a Folha de S.Paulo – 09/10/2005)

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O museólogo e carnavalesco Clóvis Bornay ficou conhecido como destaque em desfiles de fantasias no carnaval

(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL – CULTURA – 9 de out de 2005)

 

 

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