Christiane Desroches-Noblecourt, lutou com o apoio de Malraux, ministro da Cultura do general de Gaulle, para salvar os templos de Núbia, no Alto Egito, ameaçados pela represa de Assuã

0
Powered by Rock Convert

Christiane DesrochesNoblecourt (Paris, 17 de novembro de 1913 – Sezanne, 23 de junho de 2011), egiptóloga francesa, responsável pela conservação de antiguidades do país africano e reconhecida resistente contra a ocupação nazista

Durante meio século, Christiane fez diversos descobrimentos e principalmente colaborou para a sobrevivência de mais de 20 templos do Egito, entre eles os de Abu Simbel, que quase desapareceram em meados de século XX em virtude da construção de uma represa.

Abu Simbel (www.ancient.eu)

Abu Simbel (www.ancient.eu)

Foi ela quem concebeu e ao longo de duas décadas defendeu o projeto de elevar os templos de Ramsés talhados na rocha, destinados pela represa a desaparecer sob as águas do Nilo.

A egiptóloga lutou pelo plano de magnitude e complexidade quase impensáveis na época, com o apoio da Unesco, do presidente Charles de Gaulle e de seu ministro de Cultura, André Malraux.

Ex-integrante da resistência, a grande dama da arqueologia foi responsável pela conservação de antiguidades egípcias no museu do Louvre.

Christiane Desroches-Noblecourt em 1992. (www.liberation.fr)

Christiane Desroches-Noblecourt em 1992. (www.liberation.fr)

Lutou durante 20 anos, com o apoio de André Malraux, ministro da Cultura do general de Gaulle, e ao lado da Unesco, para salvar os templos de Núbia, no Alto Egito, ameaçados pela represa de Assuã.

Christiane foi responsável pelas Antiguidades Egípcias no Museu do Louvre durante 50 anos e era uma das grandes especialistas em Ramsés II. Foi também uma das promotoras em Paris da monumental exposição sobre esse faraó, em 1976, uma década após ter organizado a grande mostra sobre Tutancâmon no Louvre, visitada por mais de 1 milhão de pessoas.

Nascida em novembro de 1913 e formada em Egiptología na Escola de Altos Estudos de Paris, Christiane entrou rapidamente no Louvre e já em 1937 começou a trabalhar em jazidas arqueológicas no Egito.

Christiane morreu em 23 de junho de 2011, aos 97 anos de idade, de causas naturais, em Sezanne (leste da França), precisou Stéphane Watelet, quem editou seus últimos livros, em 2004 e 2006.

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo – e628a88d2c0ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD – NOTÍCIAS – MUNDO – EFE – 24 JUN 2011)

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2011/06/24 – Notícias – Ciência e Saúde – AFP – Em Paris, França – 24/06/2011)

Powered by Rock Convert
Share.