Chico Mendes, líder sindicalista de projeção mundial, patrono do meio ambiente no Brasil

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No dia 22 de dezembro de 1988 –- Assassinato de Chico Mendes, líder sindicalista de projeção mundial, praticado por fazendeiros do Acre.

Foi aprovado em 10 de dezembro de 2013 na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) projeto que declara Chico Mendes patrono do meio ambiente no Brasil.

Chico Mendes (Foto: www.oestadoce.com.br/Divulgação)

Chico Mendes (Foto: www.oestadoce.com.br/Divulgação)

Ambientalista teve importância na luta pela preservação da Amazônia e em defesa dos povos da floresta.

Chico Mendes (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 – Xapuri, 22 de dezembro de 1988), seringueiro desde criança, dedicou praticamente toda a sua vida à defesa dos trabalhadores e dos povos da floresta. Participou da fundação dos sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e Xapuri, além da fundação do Partido dos Trabalhadores do Acre e do Conselho Nacional dos Seringueiros. Ele reuniu em sua luta o trabalho sindical, a defesa da floresta e a militância partidária.

Chico Mendes teve o seu trabalho reconhecido internacionalmente, sendo várias vezes premiado, inclusive pela ONU, que o distinguiu como um dos mais importantes defensores da natureza no ano de 1987. Com sua luta pela implantação das reservas extrativistas, Chico combinava a defesa da floresta com a reforma agrária reivindicada pelos seringueiros, contrariando grandes interesses, principalmente os dos latifundiários e da UDR.

Chico foi assassinado em 22 de dezembro de 1988, em Xapuri a 180 quilômetros de Rio Branco, no Acre.

(Fonte: Correio do Povo -– Ano 113 -– Geral – 22 de dezembro de 2008 –- Cronologia/ RENATO BOHUSCH –- Pág; 19)

 

 

 

 

Aos olhos do mundo

Chico Mendes teve uma existência idêntica à de tantos brasileiros nascidos no desamparo e fez carreira como líder dos seringueiros num ponto remoto da Floresta Amazônica.

Nascido numa família de oito irmãos num seringal nas cercanias de Xapuri, a 180 quilômetros de Rio Branco, no Acre, depois de sua morte, Chico Mendes tornou-se um nome familiar junto a senadores americanos e intelectuais da Sorbonne.

(Fonte: Veja, 12 de dezembro de 1990 – Ano 23 – Nº 49 – Edição 1160 – BRASIL – Pág: 30/31)

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