Charles Boyer, ator francês naturalizado americano, trabalhou em mais de 80 filmes.

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Uma estrela por quatro décadas

 

Charles Boyer (Figeac, 28 de agosto de 1899 – Phoenix, Arizona, 26 de agosto de 1978), ator francês naturalizado americano, trabalhou em mais de 80 filmes. Sua primeira fase como ator foi dedicada ao teatro e aos filmes mudos. Em 1929, assinou com a MGM, e se mudou para Los Angeles.

Gostava dos Estados Unidos, tanto que se naturalizou norte-americano em 1942, quando já era uma das grandes estrelas de Hollywood. Foi quatro vezes indicado ao Oscar como Melhor Ator.

Charles Boyer, o francês que se tornou um lendário ator de cinema americano nas décadas de 1930 e 1940, nasceu em Figeac, França, fez sua estreia no palco em Paris em 1920, substituindo quando a estrela de “Les Jardins de Murcie” adoeceu, aprendendo o papel durante a noite.

Sua atuação o levou a uma série de sucessos nos palcos e, finalmente, ao cinema, onde sua beleza, sua voz e seu marinheiro fizeram dele uma estrela romântica.

Seu papel mais famoso – aquele que imita lembrado com “Venha comigo para a Casbah”, uma frase nunca pronunciada no filme – foi como o ladrão Pepe LeMoko no filme de 1938, “Argel”, com Hedy Lamarr.

A carreira cinematográfica de Boyer durou quase 40 anos e trazia a marca de uma atuação consistentemente boa. Walter Kerr, ao preparar uma homenagem ao Sr. Boyer após sua morte, examinou as críticas contemporâneas dos filmes do ator e se perguntou: “Esse homem nunca recebeu um aviso mais ou menos?”

A carreira teatral do ator foi limitada, mas Kerr lembrou a performance de Boyer em “Don Juan in Hell” em 1951 como uma das mais poderosas que ele já tinha visto. O discurso final, escreveu o Sr. Kerr, foi “um vendaval universal” o auditório. Melodia, clareza, velocidade, tudo se fundiu enquanto um furacão de pensamento e som passava, deixando uma plateia arrasada, o Sr. Boyer triunfante.

Charles Boyer, 78 faleceu de overdose de drogas em Phoenix em 26 de agosto, dois dias após a morte de sua esposa, Patricia.
(Fonte: Zero Hora – ANO 48 – N° 16.964 – 18/03/12 – Caderno Donna – Perfil/ Por Tiago Faria – Correio Braziliense – Pág; 16/17)
(Fonte: Veja, 6 de setembro de 1978 – Edição 522 – Cinema – Pág; 72)
(FONTE: https://www.nytimes.com/1978/11/06/archives – The New York Times /ARQUIVOS/ Arquivos do New York Times – 6 de novembro de 1978)
Sobre o Arquivo
Esta é uma versão digitalizada de um artigo do arquivo impresso do The Times, antes do início da publicação online em 1996. Para preservar esses artigos como eles apareceram originalmente, o Times não os altera, edita ou atualiza.

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