Célio Fernandes, foi prefeito de Porto Alegre e deputado federal

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José Aloisio Filho (E) e o então prefeito Célio Marques Fernandes. (Foto: Juarez, BD, 10/7/1967)

José Aloisio Filho (E) e o então prefeito Célio Marques Fernandes. (Foto: Juarez, BD, 10/7/1967)

 

 

Célio Marques Fernandes (Porto Alegre – Porto Alegre, 9 de novembro de 1989), prefeito de Porto Alegre. Célio Marques Fernandes, nascido em Porto Alegre, governou de 9 de maio de 1964 à 13 de abril de 1965 e 9 de junho de 1965 à 31 de janeiro de 1969. Assumiu o cargo por ser presidente da Câmara de Vereadores.

Foi vereador, presidente da Câmara Municipal, prefeito de Porto Alegre e deputado federal. Foi prefeito de 9 de maio de 1964 até 13 de abril de 1965, substituindo o prefeito cassado Sereno Chaise. Em 13 de abril daquele ano foi substituído pelo vereador Renato Souza que fora eleito presidente da Câmara.

Em 9 de março de 1965, por decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Célio deixará de ser prefeito de Porto Alegre quando o novo presidente da Câmara Municipal for eleito. O comando da capital será definido por meio de eleição direta, em prazo a ser marcado pelo TRE.

Célio reivindicou na Justiça o direito de permanecer na prefeitura e teve ganho de causa, permanecendo e reassumindo o cargo de prefeito em 9 de junho de 1965, passando o cargo para Telmo Thompson Flores em 31 de janeiro de 1969. Realizou muitas obras na Capital.

Efetuou o prolongamento da Borges de Medeiros até a Padre Cacique. Efetuou grande número de desapropriações que possibilitaram o início da Primeira Perimetral. Construiu a Hidráulica do Menino Deus que recebeu o nome do grande prefeito José Loureiro da Silva.

Em junho de 1968, foi assinado pelo prefeito um convênio para abastecimento do Alto Petrópolis que, a partir da Saturnino de Brito, não tinha água distribuída pelo DMAE. O consórcio foi de 500 milhões de cruzeiros. Foi a primeira Parceria Público-Privada (PPP) realizada no Brasil.

O DMAE participou com 200 milhões de cruzeiros e os loteadores com 300 milhões de cruzeiros. A implantação das redes de água na Protásio Alves provocou os loteadores da zona Norte, que também não tinham água tratada, a iniciarem tratativas com o DMAE, e, hoje há a distribuição de água em toda a cidade. Comprou áreas que dariam início às obras que formaram o bairro Restinga e construiu as primeiras 140 casas de madeira.

Muitas obras poderiam ser lembradas, como a construção do grande número de avenidas e de prédios escolares, asfaltamento de vias públicas, melhorias na iluminação pública, tendo Porto Alegre recebido as primeiras lâmpadas de mercúrio em suas ruas, a desapropriação da área da Ilhota e muito mais.

Faleceu no dia 9 de novembro de 1989, em Porto Alegre.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 18.044 – HÁ 50 ANOS EM ZH – 9 de março de 1965/2015 – Pág: 36)

(Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=95162 – JORNAL DO COMÉRCIO – OPINIÃO – João Antônio Dib – 05/06/2012)

 

 

Célio Fernandes perde mandato

Após três horas e meia de sessão plenária, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu, em 12 de abril de 1965, que Célio Fernandes deve entregar a prefeitura de Porto Alegre a Renato Souza, presidente da Câmara de Vereadores. O resultado foi divulgado pelo secretário do Tribunal Jairo Ramos.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – N° 18.078 – HÁ 50 ANOS EM ZH – 13 de abril de 1965/2015 – Pág: 36)

 

 

Prefeito anuncia estádio de beisebol

O prefeito de Porto Alegre, Célio Fernandes, disse que a cidade deverá ter, um estádio de beisebol. O pronunciamento foi feito durante a abertura do 6º Torneio Estadual de Beisebol, que tem quatro equipes, formadas por brasileiros, centro e sul-americanos e nipônicos.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – N° 17.906 – Almanaque Gaúcho/ Por Ricardo Chaves – 20 de outubro de 2014 – Pág: 36)

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