Camilo Cienfuegos, foi um dos líderes da Revolução Cubana que derrotou o ditador Fulgêncio Batista.

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Revolucionário convicto

Camilo Cienfuegos (Havana, Cuba, 6 de fevereiro de 1932 – Cuba, 28 de outubro de 1959), ao lado de Fidel Castro, Che Guevara e Raul Castro, Camilo foi um dos líderes da Revolução Cubana que derrotou o ditador Fulgêncio Batista em 1º de janeiro de 1959.

Camilo Cienfuegos Gorriarán nasceu em 6 de fevereiro de 1932. Aos 17 anos, por motivos econômicos, foi trabalhar numa tenda. Em 1952, depois do golpe militar de Fulgêncio Batista, Camilo muda para os Estados Unidos. Quando regressa a Cuba em 1954, a luta contra o regime de Batista crescia e Camilo se incorporou a ela.

Em 7 de dezembro de 1955, ele é ferido durante uma manifestação estudantil e em janeiro de 1956 é preso. Após ser solto, viaja novamente para os Estados Unidos. Em seguida vai para o México onde conhece os revolucionários cubanos, que haviam participado do ataque ao quartel de Moncada.

Em 25 de novembro de 1956, junto com Fidel, Raul, Che e outros revolucionários, Camilo embarca no Granma do porto de Tuxpan, no México, para mudar a história de Cuba. Chegam à Ilha em 2 de dezembro. Os rebeldes planejaram começar a Revolução por Sierra Maestra e obtiveram êxito. Em seguida, Fidel Castro planejava a ofensiva final para tomar o controle das grandes cidades.

Fidel e Raul marcharam com 200 homens para Santiago de Cuba, onde receberiam o reforço de outros 600 rebeldes para tentar ocupar a cidade. Enquanto isso, Che Guevara, com 148 homens, atravessava a província de Las Villas, em direção às montanhas Escambray e à cidade de Santa Clara. Camilo Cienfuegos comandava uma coluna de 82 homens, movendo-se paralelamente às forças de Che. O alvo dele era Havana.

Após várias batalhas contra o exército de Batista, a Revolução triunfa. Em 2 de janeiro de 1959, Camilo e Che entraram em Havana e assumiram o controle das instalações militares para evitar qualquer reação do Exército.

Hábil estrategista, dotado de uma simplicidade e de uma espontaneidade que se integravam, Camilo protagonizou na história de Cuba proezas imortais. Entregando-se de corpo e alma aos riscos da luta, ele desafiava constantemente o perigo.

“Camilo – disse Che – foi o companheiro de 100 batalhas, o homem de confiança de Fidel nos momentos difíceis da guerra e o lutador abnegado que fez sempre do sacrifício um instrumento para temperar seu caráter e o moral da tropa”.

Acidente aéreo

Diante de uma conspiração em Camagüey, Camilo cumpre a ordem do comandante Fidel Castro de derrotar os traidores. Em 28 de outubro de 1959, no voo do regresso a Havana, ele desaparece junto com os demais companheiros no oceano, o que causou grande comoção em toda a sociedade cubana, que durante vários dias procurou algum vestígio do líder guerrilheiro, sem obter sucesso. Rapidamente, Cienfuegos se tornou um dos mártires da Revolução. Prova disso é que, todo dia 28 de outubro, as crianças cubanas jogam flores ao mar, em sua homenagem.

Em um de seus discursos na época da catástrofe, Fidel Castro disse o seguinte: “Homens como Camilo surgirão do povo e viverão para o povo. Nossa única compensação ante a perda de um companheiro tão querido é saber que o povo de Cuba produz homens como ele. Camilo vive e viverá junto o povo.”

(Fonte: http://www.sintesecubana.com.br/2011/10 – ASSOCIAÇÃO CULTURAL JOSÉ MARTÍ – 28 de outubro de 2011)

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