Bruno Cremer, ator francês conhecido por ter desempenhado o papel de comissário Maigret

0
Powered by Rock Convert

 

 

 

Bruno Cremer (Saint-MandéVal-de-Marne6 de outubro de 1929 – Paris7 de agosto de 2010), ator francês conhecido por ter desempenhado o papel de comissário Maigret, um dos mais célebres comissários de polícia da literatura, criado pelo escritor Georges Simenon.

 

Bruno Cremer fez o papel de Maigret ao longo de 14 anos, cachimbo ao canto da boca, numa série de 54 episódios da televisão francesa, a partir das investigações do célebre polícia criado pelo escritor belga Georges Simenon.

 

Nascido a 6 de outubro de 1929 em Saint-Mandé, nos arredores de Paris, de mãe originária da Bélgica (como Simenon) e de pai francês. 

Bruno Cremer confessou na autobiografia, intitulada ‘Un certain jeune homme’ (Um certo jovem) que muito cedo se sentiu atraído pelo trabalho de ator.

‘Isso começou aos 12 anos. Essa porta de saída salvou-me a vida. Sem isso, não sei o que teria feito’, afirmou.

Depois do ensino secundário, estudou teatro no conservatório de Paris, ao lado de Jean Paul Belmondo.

Bruno Cremer tinha uma predilecção por filmes militares, por papéis de polícia malcriado e por histórias de espionagem.

 Faz os estudos secundários, em Paris, e segue um Curso de teatro no Conservatório. Durante 10 anos, consagra-se ao teatro, representando Shakespeare, Anouilh e Oscar Wilde.

 

Trabalhou com numerosos encenadores, em particular François Ozon, Yves Boisset e Jean-Claude Bruisseau, e desempenhou papéis importantes em ‘Paris já está a arder?’ de René Clement, ‘O bom e os maus’ de Claude Lelouch, ‘O Estrangeiro’ de Luchino Visconti, ‘O comboio do medo’ de William Friedkin, entre outros. Segundo o agente, Bruno Cremer participou em 110 filmes e telefilmes.

Fez também teatro, nomeadamente em peças de Shakespeare, Jean Anouilh e Oscar Wilde.

Em 1957, entrada no cinema, num filme de Yves Allégret, com Benard Blier, Edwige Feuillère e Alain Delon, “Quand la femme s’en mêle”:

 

Mas é em 1964 com o filme de Pierre Schoendorffer “A 317ª Secção” –filme duro sobre a guerra da Indochina. Filme “corrosivo”, chamam-lhe, que mostra por dentro a batalha de Dien Bien Phu.

 

Ao seu lado um jovem actor, torna-se mais tarde num actor célebre, Jacques Perrin.

 

Em 1966, com René Clément: “Paris já está a arder?” (Paris brûle-t-il?”);
Em 1967, com Costa-Gavras, “Un homme de trop”; ( e, mais tarde, em 1975, “Section Spéciale”)

 

Ainda em 1967, entra no filme de Bernard Blier, “Si j’étais un espion”

 

Em 1972, com Philippe Fourastié, entra no filme “La Bande à Bonnot”, com Jacques Brel entre outros no elenco

 

Em 1978, aparece no filme de Claude Sautet, “Une histoire Simple”, ao lado de Romy Schneider…

Pouco depois, em 1982, entra no filme de Yves Boisset, com Michel Piccoli e Lino Ventura, “Espion, lève-toi!”

E continuaria o rol, sem fim, dos filmes em que participou…

 

De 1992 (na Tv francesa Antenne 2, mais tarde France 2), inicia a série do comissário Maigret, cerca de 54 episódios de 90 minutos, até 2005.

 

Em 2000 sai a sua autobiografia “Un certain jeune homme” (éditions De Fallois), sobre a sua adolescência.

 

Morreu dia 7 de agosto de 2010, num hospital parisiense, aos 80 anos.

 

(Fonte: http://falcaodejade.blogspot.com.br/2010/08 – 5 de agosto de 2010)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura – 1506921 – Ignácio de Loyola Brandão – 6 de junho de 2014)

(Fonte: http://www.dn.pt/inicio/artes- ARTES – CINEMA – por Lusa09 agosto 2010)

 

 

 

 

 

 

 

 

Powered by Rock Convert
Share.