Bernd Eichinger, cineasta alemão, diretor de sucessos como Resident Evil e História Sem Fim.

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Bernd Eichinger (Neuburg, na Baviera, 11 de abril de 1949 – Los Angeles, 24 de janeiro de 2011), cineasta, roteirista alemão, produtor de filmes de sucessos como “Resident Evil” e “O Nome da Rosa”.

O alemão também produziu Perfume – A História de um Assassino e, em 2004, foi indicado ao Oscar por A queda! As Últimas Horas de Hitler.

Eichinger tratou do tema da guerrilha esquerdista Fração do Exército Vermelho em “O Grupo Baader Meinhof”.

Eichinger faleceu dia 24 de janeiro de 2011, aos 61 anos, de ataque cardíaco em Los Angeles, Estados Unidos.
(Fonte: Zero Hora – ANO 47 – N.° 16.580 – Segundo Caderno – 27 de janeiro de 2011)

 

 

Cineasta Bernd Eichinger, de ‘Resident Evil’

Bernd Eichinger, cineasta alemão, diretor de sucessos como Resident Evil e História Sem Fim.
Seu trabalho incluiu dramas como Eu, Christiane F., de 1982, história real de uma adolescente alemã viciada em drogas, a fantasia História Sem Fim e o thriller medieval O Nome da Rosa – como produtor -, com Sean Connery, baseado no romance homônimo de Umberto Eco.

Seu perturbador O Perfume (2006), baseado num romance de Patrick Sueskind, conta a história de um jovem com olfato superapurado, que comete um homicídio ao buscar o perfume perfeito.

Como roteirista, Eichinger foi indicado ao Oscar em 2004 por A Queda, que retrata os últimos dias de Adolf Hitler no seu bunker em Berlim.

O filme, do qual ele também foi produtor, quebrou um tabu entre os cineastas da Alemanha do pós-guerra, temerosos de humanizarem a figura do ditador nazista ao fazê-lo ser interpretado por um ator. Até então, os filmes alemães tendiam a só mostrar Hitler em imagens reais de arquivo.

Eichinger também tratou do tema da guerrilha esquerdista Fração do Exército Vermelho, em seu filme O Grupo Baader Meinhof (2008). Bernd Eichinger morreu aos 61 anos, de ataque cardíaco em Los Angeles.
(Fonte: www.estadao.com.br – REUTERS – 25 de janeiro de 2011)

 

 

Sucessos mundiais como “O perfume”, “O nome da rosa” e “Christiane F.” consagraram Bernd Eichinger como o mais importante produtor alemão do pós-guerra.

Bernd Eichinger era considerado o nome mais importante do cinema alemão do pós-guerra e o mais renomado profissional de cinema com atuação fora da Alemanha. Ele deixou como último grande sucesso a produção do filme O complexo Baader – Meinhof, de 2008, dirigido por Uli Edel e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

Com mais de 30 anos de carreira, o produtor nascido em Neuburg, na Baviera, foi responsável por mais de 70 obras cinematográficas. Algumas com roteiro e direção também assinados por ele. Entre os sucessos mundiais que consolidaram o nome de Eichinger fora da Alemanha estão filmes como O perfume, Christiane F e O nome da rosa.

A sétima arte está de luto. Morreu aos 61 anos em Los Angeles, na terça-feira (25/01), o consagrado produtor alemão de cinema Bernd Eichinger. Em comunicado à imprensa, a Constantin Films, famosa produtora de cinema que pertenceu a Eichinger, informou que o falecimento ocorreu inesperadamente devido a um infarto.

Paixão pela arte cinematográfica

O próprio Bernd Eichinger se definia obcecado por cinema. A paixão pela sétima arte começou já no início da década de 70, quando ele saiu de Neuburg para estudar na Escola Superior de Cinema e Televisão de Munique.

Anos mais tarde, o trabalho de Eichinger ganharia reconhecimento também em Hollywood. Em 2003, o filme produzido por Eichinger Lugar nenhum na África recebeu o Oscar da categoria de melhor filme estrangeiro. Em 2005, A queda, cujo roteiro também foi escrito por ele, foi indicado para a mesma categoria.

Além dos sucessos mundiais, Eichinger também atuou como produtor de comédias alemãs como Manta, Manta e O homem mais que desejado, este último com a atuação de Til Schweiger, até então pouco conhecido no cinema.

Vida pessoal discreta

Apesar de estar habituado como os tapetes vermelhos de premières na Europa e nos EUA e de estar cercado por atrizes como Hannelore Elsner, Barbara Rudnik, Katja Flint ou Corina Harfouch, a vida privada de Bernd Eichinger foi marcada por grande discrição. Eichinger estava casado desde 2006 com a jornalista alemã Katja Hoffmann. Ele também era pai de uma filha, Nina Eichinger, um rosto conhecido da televisão alemã.

Somente em regiões de língua alemã, os filmes de Bernd Eichinger foram vistos por mais de 70 milhões de expectadores. Para 2012, o produtor planejava contar no cinema a história da menina austríaca Natascha Kampusch, mantida durante oito anos em cativeiro por um sequestrador.

(Fonte: www.dw.world.de/dw – Deutsche Welle / Cultura / DF/dw/dpa/dapd/afp – 26.01.2011)

Revisão: Carlos Albuquerque

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