Assis Paim Cunha, foi dono da maior cadeia de lojas de eletrodomésticos do país nos anos 70 e 80, pivô de um dos maiores escândalos financeiros do regime militar

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Pivô de escândalo financeiro

 

 

Assis Paim Cunha, empresário foi dono da maior cadeia de lojas de eletrodomésticos do país nos anos 70 e 80, ex-dono da corretora Laureano e do grupo Coroa-Brastel

 

 

O caso Coroa-Brastel é considerado um dos maiores escândalos financeiros do regime militar (1964-85). Cunha foi acusado de, nos anos de 1981 a 1983, ter feito desenfreada emissão de letras de câmbio sem lastro, provocando lesão no mercado financeiro, à época, da ordem de Cr$ 231 bilhões (hoje, cerca de US$ 500 milhões). Cerca de 35 mil pessoas foram lesadas com a operação.

 

 

Com muitas dívidas, o grupo Coroa-Brastel quebrou. Em junho de 83, o governo decretou a intervenção extrajudicial do grupo –a falência judicial foi determinada em janeiro de 93.

 

 

Em 1998, o empresário foi condenado por gestão fraudulenta de instituição financeira a oito anos e três meses de prisão em regime semi-aberto, mas não chegou a ir para a cadeia.

 

 

A ordem de prisão encontrou o empresário num hospital, vítima de acidente automobilístico. A pena de reclusão foi transformada em prisão domiciliar (trabalhava de dia e era obrigado a ficar em casa à noite).

 

Paim Cunha sempre se declarou inocente e disse que suas perdas ocorreram devido à compra de uma corretora quebrada à beira da intervenção federal. Ele tentou recorrer da decisão que o condenou e moveu uma ação contra o governo por perdas e danos morais.

 

Pivô de um dos maiores escândalos financeiros do regime militar, conhecido como caso Coroa-Brastel, o empresário Assis Paim Cunha morreu ontem em Vassouras, interior do Rio. Ele tinha 80 anos e foi dono da corretora Laureano e do grupo que de nome ao escândalo.
Cunha foi acusado de, nos anos de 1981 a 1983, ter feito desenfreada emissão de letras de câmbio sem lastro, provocando lesão no mercado financeiro de Cr$ 231 bilhões (hoje, cerca de R$ 1,1 bilhão). Cerca de 35 mil pessoas foram lesadas com a operação.
Com muitas dívidas, o grupo Coroa-Brastel quebrou e sofreu intervenção do governo. Em 1998, o empresário foi condenado por gestão fraudulenta, e mantido em prisão domiciliar. Ele sempre se declarou inocente e disse que suas perdas ocorreram devido à compra de uma corretora falida.

(Fonte: Zero Hora – Ano 45 – Nº 15. 750 – MEMÓRIA / TRIBUTO – 23/10/2008 – Pág: 53)

(Fonte: https://m.folha.uol.com.br/mercado/2008/10 – MERCADO / Com informações da Folha de S.Paulo – DA FOLHA ONLINE – 22/10/2008)

 

 

 

 

 

 

 

Cunha, de 70 anos foi o pivô do caso Coroa-Brastel, o golpe financeiro que, em 1983, lesou 34 000 investidores em 2 bilhões de reais em valores. Foi condenado dia 30 de setembro, no Rio de Janeiro, a oito anos e três meses de prisão em regime semi-aberto.

(Fonte: Revista Veja, 7 de outubro de 1998 – ANO 31 – Nº 40 – Edição 1567 – DATAS – Pág: 69)

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