Arne Sucksdorff, cineasta considerado um dos maiores documentaristas do mundo.

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Arne Sucksdorff (Estocolomo, Suécia, 3 de fevereiro de 1917 – Estocolomo, Suécia, 5 de maio de 2001), cineasta considerado um dos maiores documentaristas do mundo.

Ele recebeu, entre outros prêmios, um Oscar em 1947 pelo curta de ficção “Rythm of a City”.

Foi também um pioneiro em retratar temas ecológicos em seus filmes, nos anos 40.

Sempre interessado pela natureza, passou a realizar documentários com temas naturais, a princípio curtos e, a partir de 1953, de longa-metragem, tornando-se um dos pioneiros da causa ecológica.

No início da década de 60, veio ao Brasil a convite do Itamaraty para ministrar cursos de cinema.

Entre os cineastas que fizeram o curso estavam importantes nomes do Cinema Novo, como Gláuber Rocha.

Arne Sucksdorff foi uma legenda do cinema e um dos pioneiros, no mundo, na luta ecológica. Tem uma história de vida fantástica e que a nova geração brasileira não conhece. Sucksdorff nasceu em Estocolmo, Suécia, em 1917, escreveu livros, roteiros, fotografou, dirigiu e produziu 15 filmes de longa-metragem e vários de curta-metragem.

Mais do que um apaixonado pelo que fez, Arne foi um gênio que soube fazer. Com o documentário “Ritmo da Cidade”, ganhou o Oscar da Academia Americana de Cinema.

Arne ganhou, ainda, a Palma de Ouro do Festival de Cannes com o filme “A Grande Aventura” e o Festival de Veneza com o filme “O Vento e o Rio”. Chegou ao Rio de Janeiro em 1962 para dar um curso de cinema para jovens brasileiros: eram seus alunos, Vladimir Herzog, Nelson Pereira dos Santos, Eduardo Escorel, Luiz Carlos Saldanha, Arnaldo Jabor, Joaquim Pedro de Andrade e José Wilker.

Arne Sucksdorff faleceu em 5 de maio de 2001, aos 84 anos, em Estocolomo, na Suécia.

“É preferível caminhar livre nos terrenos desertos, do que estar na cadeira confortável recebendo comida dos outros”

“O homem não está onde estão seus pés, mas onde estão seus sonhos”

“A natureza é o sorriso de Deus, um raio de luz na escuridão dos seres humanos”

“A vida parece curta demais para se ocupar apenas de coisas que estão na mídia”

“Para quem segue sempre sua consciência, a vida nunca é vazia e sem sentido”

“Só os peixes mortos se vão pelas correntezas dos rios”

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0905200121 – FOLHA DE S.PAULO – COTIDIANO – 9 de maio de 2001)
(Fonte: http://www.folhadomeio.com.br/publix/fma/folha/2001/05/gente – Folha do Meio Ambiente – Edição Impressa 2001 05 – SILVESTRE GORGULHO – 22/05/2001)

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