Antoine Duhamel, compositor de trilhas sonoras para cineastas franceses da Nouvelle Vague, como François Truffaut, Jean-Luc Godard e Bertrand Tavernier

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Antoine Duhamel, compositor da Nouvelle Vague

Ele escreveu músicas para filmes de Truffaut, Godard e outros cineastas.

 

O compositor× Duhamel durante o Festival de Berlim 2002, quando recebeu um× Urso de Prata pela trilha do filme "Passaporte Para a Vida". (Sean Gallup/Getty Images)

O compositor× Duhamel durante o Festival de Berlim 2002, quando recebeu um× Urso de Prata pela trilha do filme “Passaporte Para a Vida”. (Sean Gallup/Getty Images)

 

 

Antoine Duhamel (30 de julho de 1925 – Paris, 11 de setembro de 2014), músico francês, compositor de trilhas sonoras para cineastas franceses da Nouvelle Vague, como François Truffaut, Jean-Luc Godard e Bertrand Tavernier e para os irmãos e diretores espanhóis Fernando e David Trueba.

 

Filho do escritor Georges Duhamel e da atriz de teatro Blanche Albane, Antoine Duhamel trabalhou nos anos 60 com os diretores mais renomados da época.

 

O cineasta mais próximo do músico foi Tavernier, que encarregou a Duhamel a composição da trilha de “Que la fête commence” e “Morte ao vivo”.

 

Duhamel, que ficou marcado por sua longa barba, trabalhou em mais de sessenta filmes e também para cineastas não franceses, como o diretor espanhol Trueba, para quem compôs a música de “O sonho do macaco louco”, “Belle Époque” e “A menina de seus olhos”.

 

O compositor fundou em 1980 a Escola de Música de Villeurbanne, dedicada ao jazz, músicas tradicionais, composições barrocas e à canção.

 

Sua música deu a identidade imortal, a alma invisível, a filmes míticos como ‘O demônio das onze horas’, de Godard, ‘Beijos proibidos’, ‘O garoto selvagem’ e ‘A sereia do Mississipi’, de Truffaut'”.

 

Antoine Duhamel faleceu dia 11 de setembro de 2014 aos 89 anos, na sua casa em Paris.

‘Música deu a identidade imortal a filmes’. diz ministra da Cultura da França.

“Durante sua longa carreira dedicada ao cinema, sempre foi um compositor apaixonado pela música, um músico eclético e curioso que compunha com a mesma alegria óperas ou canções”, acrescentou a ministra de Cultura, Fleur Pellerin.

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2014/09- POP & ARTE – CINEMA – Da EFE – 11/09/2014)

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