André Urani, economista filho de Franco Urani, que trouxe a Fiat para o Brasil.

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André Urani (Torino, Itália, 1960 – Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2011), economista e era presidente do Iets e ex-secretário municipal de trabalho do Rio de Janeiro.

Economista André Urani era apaixonado pelo Rio de Janeiro.

Urani era Doutor em Economia pelo Delta (Paris – França) e Mestre em Economia pela PUC-RJ.Desde 1992, era professor do Instituto de Economia da UFRJ. Recentemente, organizou com José Guilherme Reis e Giambiagi o livro ” Reformas no Brasil: Balanço e Agenda”.

Nascido na Itália, economista era filho de ex-presidente da Fiat no Brasil e organizou recentemente o livro “Rio, a hora da virada”.

O economista André Urani nascido em Torino, na Itália em 1960, se dizia carioca por opção. Filho de Franco Urani, que trouxe a Fiat para o Brasil na década de 70, André Urani se apaixonou pela cidade que adotou. Um dos últimos livros que organizou, “Rio, a Hora da Virada”, lançado em parceria com outro carioca por paixão, o economista Fabio Giambiagi, Urani buscou estimular o debate e traçar possíveis estratégias em torno da retomada do Rio de Janeiro, que sediará a Copa do Mundo e a Olimpíada.

O economista morreu dia 14 de dezembro de 2011, aos 51 anos em conseqüência de um câncer no estômago, na clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.

“Lamento profundamente a morte prematura do economista André Urani, que, com sólido conhecimento teórico e dedicação à pesquisa aplicada, colocou paixão e ideias inovadoras a serviço do desenvolvimento econômico e social do País”, afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em nota enviada à imprensa.

Urani foi fundador e presidia o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS) e era conselheiro da Transparência Brasil, do Rio Como Vamos e do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES). O economista foi secretário municipal do Trabalho do Rio de Janeiro (1997-2000), foi professor adjunto do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador do Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea). Ele também foi membro do conselho de empresas como Natura, Light, Banco Real e TIM.
(Fonte: www.economia.ig.com.br – Economista/ Por Claudia Facchini, iG São Paulo – 14/12/2011)

O economista André Urani faleceu às 9h45 desta quarta-feira, na clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio. Urani estava com 51 anos e lutava contra um câncer. O corpo será cremado nesta quinta-feira, às 15h, no Cemitério do Caju. Ele deixa três filhos.

Urani nasceu em Turim, na Itália, mas era carioca por adoção. Pesquisador dedicado e apaixonado pela economia do Rio, André Urani era presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), onde entrou 2001. Entre 1997 e 2000, foi Secretário Municipal do Trabalho da Cidade do Rio de Janeiro. Nesse mesmo período foi presidente do Conselho da Administração do Fundo de Desenvolvimento Econômico e de Trabalho do Rio de Janeiro.

O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, lamentou a perda:

– André Urani vai deixar muita saudade entre nós, seus amigos e seus admiradores. Um economista, profissional de origem acadêmica, que foi, ao mesmo tempo, um executivo. Foi um secretário de Trabalho do governo de Luiz Paulo Conde (1997-2000) que, sem dúvida, marcou a sua gestão pela eficiência. Um estudioso e um apaixonado pelo Rio de Janeiro, que trouxe suas experiências com micro, pequenas e médias empresas da Itália para o Rio. Sua obra será, sem dúvida, lida e estudada pelas futuras gerações – afirmou o governador em nota.

Em meados deste ano, Urani e o também economista Fabio Giambiagi lançaram o livro “Rio: a hora da virada” (Elsevier Editora), uma coletânea de 19 artigos de 32 autores, entre acadêmicos e integrantes dos governos, que discutia como a cidade poderia tirar proveito de grandes eventos que irá abrigar independentemente dos ciclos eleitorais.Era Doutor em Economia pelo Delta (Paris – França) e Mestre em Economia pela PUC-RJ.Desde 1992, era professor do Instituto de Economia da UFRJ. Recentemente, organizou com José Guilherme Reis e Giambiagi o livro ” Reformas no Brasil: Balanço e Agenda”, da Editora Nova Fronteira.

Giambiagi, do BNDES, conheceu André Urani em 1980. No último ano, o economista pensou em organizar um livro sobre o Rio. Pensou imediatamente em André Urani, que topou o desafio. Almoçaram três dias depois. Em meia hora, lembra Giambiagi, nasceu o projeto.

– Ao longo do processo, Urani adoeceu. Ele era uma pessoa fora de série. Mesmo quando não podia falar, após uma cirurgia, me ligou tentando falar, pois estava preocupado com o livro. Eu não deixei ele falar – disse Giambiagi, emocionado.

Giambiagi diz que considerava Urani praticamente um irmão:

– Nossa amizade tinha mais de 30 anos e eu o considerava praticamente um irmão. Estivemos juntos na política estudantil. Ele na PUC e eu na UFRJ. Participamos de muitas coisas conjuntas desde as passeatas da nossa juventude até o livro sobre o Rio, que organizamos juntos no ano passado. Era uma pessoa de extraordinária generosidade e uma capacidade de entrega fora de série para as causas coletivas.

André Urani também foi membro do conselho de administração de algumas empresas, como Brasil Telecom (BrT) e Planet Finance Brasil. Também ocupou cargos em importantes associações e institutos. Entre 1995 e 1997, foi presidente da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET) e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), onde permaneceu entre 1992 a 1996. Foi assistente de Pesquisa no INSEAD (Institut Européen des Affaires de Fontainebleau – França), no fim dos anos 80.

Luciano Coutinho, presidente do BNDES, também lamentou a morte de André Urani.

– Lamento profundamente a morte prematura do economista André Urani, que, com sólido conhecimento teórico e dedicação à pesquisa aplicada, colocou paixão e ideias inovadoras a serviço do desenvolvimento econômico e social do país

Urani atuou ainda como consultor de diversos organismos internacionais como Banco Mundial, BID, OIT, FMI, Pnud OCDE, Cepal e Unctad, além órgãos nacionais, como BNDES, Ministério do Trabalho, Governos Estaduais e Municipais, Sebrae, Rits e Firjan.

(Fonte: www.oglobo.globo.com/economia/morre-economista-andre-urani)

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