André Kertesz, autodidata, iniciou sua carreira como fotógrafo de rua.

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André Kertesz (Budapeste, Hungria, 2 de julho de 1894 – Nova York, 28 de setembro 1985), autodidata, iniciou sua carreira como fotógrafo de rua, aliás ele foi pioneiro da “fotografia de rua”, fotografando com uma câmera pequena atitudes da vida cotidiana, principalmente.

Seus temas são muito variados, embora ressalte neles a curiosidade visual na hora de encontrar novas perspectivas das coisas mais comuns.

Entre 1914-15, quando estava servindo ao exército Austro-Húngaro, documentou os campos de guerra na Europa central, até ser ferido em batalha. Suas primeiras publicações surgiram em 1917.

André Kertész nasceu em Budapeste, Hungria, em 1894 e morreu em 1985, Nova York, Estados Unidos.

Por volta de 1925, trabalhou na capital francesa, Paris, na série “Distorções”. As obras “Distorções”, “Nadador”, “Banco de Jardim”, entre outras, estão entre as mais famosas do século 20.

Ele foi amigo e influênciou o fotógrafo, também húngaro, Brassaï…

Em Paris trabalhou como free lancer para Vu, Art et Medecine, the London Sunday Times, Berliner Illustrirte Zeitung, e UHU.

Suas imagens fotojornalísticas passaram a ser aclamadas pela crítica, entre elas alguns retratos de personalidades da época, como Leger, Mondrian, Chagall, Brancusi e Colette.

Em 1936, segue para Nova York para uma curta temporada que, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, durará o resto de sua vida… Sua intenção era ficar no país por pouco tempo, mas a guerra na Europa o impediu de voltar…

Em 1936, Kertész trabalhava para a Keystone Studios, em Nova York.

Entre 1937 e 1949 frilou para revistas como Look, Harper”s Bazaar, Vogue, Collier”s e Town and Country, produzindo fotos de moda e interiores. Em 1944 naturalizou-se cidadão norte-americano.

A partir de 1963, dedicou-se somente à produção de ensaios pessoais e à exibição e publicação de sua obra. É reconhecido como um dos maiores fotógrafos do mundo.

Criou imagens únicas, explorando todas as possibilidades da arte fotográfica, desde fotos documentais e realistas, passando pela moda e abusando da criatividade em seus clássicos nus distorcidos.

Seu estilo único influenciou uma geração de fotógrafos na Europa, entre eles Henri Cartier-Bresson, Robert Capa e Brassai.

Bresson, referindo-se a obra desse húngaro, registrou: “Nós todos devemos alguma coisa a André…” (leve humor)

(Fonte: http://www.girafamania.com.br/montagem/fotografo- Encyclopedia of Photography (tradução Marcos Peron) – 24/09/2009)

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