Álvaro Lins, ex-embaixador em Portugal, concedeu asilo político ao líder Humberto Delgado.

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Álvaro Lins: a simplicidade do fim

Álvaro Lins (Caruaru, 14 de dezembro de 1912 – Rio de Janeiro, 4 de junho de 1970), advogado, jornalista, educador e crítico literário. Álvaro de Barros Lins ex-chefe da Casa Civil de Juscelino Kubitschek (1956), ex-embaixador do Brasil em Portugal (de 1956 a 1959), onde se tornou famoso por conceder asilo político ao líder oposicionista Humberto Delgado, numa manobra que lhe custou o cargo e violentas ameaças da ditadura Salazarista. Crítico literário (quinze livros publicados), jornalista, dono da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras.

Álvaro Lins faleceu dia 4 de junho de 1970, aos 57 anos, no Rio de Janeiro, de um fulminante ataque cardíaco de três minutos, após um ano ruim em que tivera uma úlcera, uma hepatite infecciosa e um regime alimentar severo para emagrecer 10 quilos. Sem poder ver realizado um de seus desejos – “Antes de eu morrer espero que esse sujeito (Salazar) bata as botas.” Enterrado sem o fardão aristocrático da Academia, como havia pedido: “Não me enterrem de fardão ou casaca, porque vou ficar perto das pessoas ao lado das quais sempre lutei”.

(Fonte: http://www.caras.uol.com.br – 9 de março de 2009 – EDIÇÃO 801 – Citações)
(Fonte: Veja, 8 de fevereiro de 1978 – Edição n° 492 – LITERATURA/MEMÓRIA – Pág; 30)
(Fonte: Veja, 10 de junho de 1970 – Edição n° 92 – GENTE – Pág; 97)

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