Aldemir Martins, retratou a paisagem e o homem brasileiros – em especial do Nordeste

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Aldemir Martins (Aurora, 8 de novembro de 1922 — São Paulo, 5 de fevereiro de 2006), artista plástico cearense, um dos nomes mais expressivos das artes plásticas brasileiras. Trabalhando com pintura, cerâmica e gravura.

Martins retratou a paisagem e o homem brasileiros – em especial do Nordeste – com técnica peculiar e tornou-se famoso também pelas séries com gatos. Em 1956, ganhou o prêmio de desenho na Bienal de Veneza. Martins morreu no dia 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos, de infarto, em São Paulo.
(Fonte: Veja, 15 de fevereiro de 2006 – ANO 39 – Nº 6 – Edição nº 1949 – Datas – Pág; 80)

Nascido no distrito de Ingazeiras em Aurora-Ce, em 8 de novembro de 1922 início da Semana de Arte Moderna, Aldemir Martins “conquistou espaço entre os mais expressivos nomes das artes plásticas brasileiras, através de sua vasta obra em que buscava retratar a paisagem e o homem sertanejo, com incontestável qualidade técnica. Seu talento foi revelado ainda nos bancos escolares, tendo exercido, no período colegial, a função de orientador artístico da classe”.

Aldemir ilustrou os livros “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, e “Pasárgada”, de Manuel Bandeira, entre outros. Foi também responsável pelos desenhos das aberturas de novelas inspiradas nas obras do escritor Jorge Amado, como “Gabriela” e “Terras do Sem Fim”. O trabalho de Aldemir Martins é reconhecido mundialmente.

Em 1956, o cearense conquistou o prêmio de melhor desenhista internacional da 28º Bienal de Veneza. A última mostra de Aldemir aconteceu entre junho e outubro de 2005 no Masp (Museu de Arte de São Paulo), com a exposição de 192 obras. Além de personagens nordestinos, o artista pintava animais coloridos, paisagens e aturezas mortas. Recentemente Martins veio à Fortaleza onde fora condecorado.

Aluno do Colégio Militar de Fortaleza aonde chegou a ser cabo, Aldemir Martins foi um dos articuladores do grupo Artys – movimento que congregou vários artistas plásticos do seu estado na década de quarenta. Em 1945 deixa o Ceará com destino ao Rio de Janeiro depois para São Paulo e em seguida em 1960 decidi residir em Roma e em Paris. Anos mais tarde resolve retornar em definitivo para São Paulo onde fixou residência até os dias atuais.

(Fonte: http://www.aurora.ce.gov.br/cultura – CULTURA – 06/02/2006)
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2006 – CADERNO 2 – VARIEDADES – 6 de Fevereiro de 2006)

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