Alberto Jacob, repórter fotográfico, foi um ícone e um dos nomes mais respeitados do fotojornalismo brasileiro

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O fotojornalista Alberto Jacob era um dos nomes mais respeitados do fotojornalismo brasileiro.

 

O repórter- fotográfico Alberto Jacob – (Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)

 

Em 1971, ele ganhou o Prêmio Esso com a foto “A mão de Deus”.

Alberto Abraão Jacob (Rio de Janeiro, 1933 – Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, 18 de julho de 2017), repórter fotográfico, premiado jornalista, foi um ícone do fotojornalismo brasileiro. É um dos nomes mais respeitados do fotojornalismo brasileiro.

Jacob conquistou vários importantes prêmios, como o Esso e Embratel, e teve uma atuação fundamental junto à classe, tendo sido diretor do Sindicato dos Jornalistas e fundador da ARFOC.

Alberto Jacob nasceu em 1933, no Rio de Janeiro, filho de um mascate sírio e uma dona de casa fluminense. Jacob começou a carreira como fotógrafo profissional em 1953, aos 20 anos de idade, na Revista do Rádio, onde também escrevia.

Registrou a construção de Brasília e logo depois foi para a Bloch Editores. Trabalhou nas revistas Sétimo Céu, Manchete e Fatos e Fotos. Foi o único jornalista que, na madrugada de 31 de março de 1964, testemunhou, no palácio Guanabara, a expectativa de Carlos Lacerda no momento do golpe militar. No Jornal do Brasil, recebeu em 1971 o Prêmio Esso de Jornalismo, pela foto “Quase Atropelamento”.

 

 

Foto A Mão de Deus, de Alberto Jacob

 

No Jornal do Brasil, Alberto Jacob conquistou o Prêmio Esso de Fotografia em 1971, com a foto “O Quase Atropelamento”, também conhecida como “A Mão de Deus”.

Registrou a construção de Brasília e foi o único jornalista que estava no palácio Guanabara, na madrugada de 31 de março de 1964, quando Carlos Lacerda recebeu o anúncio do golpe militar.

Mestre em revelar a despretensiosa poesia do cotidiano, começou a fotografar profissionalmente nos anos 50 na Revista do Rádio, onde também escrevia. Registrou a construção de Brasília e foi o único jornalista que estava no palácio Guanabara, na madrugada de 31 de março de 1964, quando Carlos Lacerda recebeu o anúncio do golpe militar.

Bandidos, artistas, ídolos do futebol foram retratados despidos de glamour, mas vestidos da mesma humanidade que ele percebia nas cenas de rua e flagrantes que lhe deram reconhecimento e lhe trouxeram o Prêmio Esso de Fotografia em 1971, com a foto “O Quase Atropelamento”, também conhecida como “A Mão de Deus”.

Ao mesmo tempo, durante a Ditadura foi preso, torturado e quase exilado, tendo sua casa no Morro da Catacumba destruída por um trator. Seguiu registrando o cotidiano violento dos anos de chumbo, sendo também testemunha dos espancamentos ocorridos na escadaria da Igreja da Candelária durante as manifestações pela morte do estudante Edson Luis.

Sua agilidade, presença de espírito e talvez a preferência pelos ângulos altos lhe valeram a alcunha de “Olhos de Águia”. Acompanhou as transformações do mundo e da fotografia, recebendo em 2007 o Prêmio Imprensa da Embratel. Em 2014, a diretora Isabel Scorza lançou o documentário “Chame os Jacobs”, sobre as três gerações da família dedicadas ao fotojornalismo.

Alberto Jacob morreu em 18 de julho de 2017. Ele tinha 84 anos. Ele estava internado há 15 dias em um hospital particular na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, para tratar uma pneumonia agravada por um câncer que ele tratava há dez anos.

(Fonte: http://www.correio24horas.com.br – Entretenimento/noticia – VARIEDADES/ Por Sora Maia – 19/07/2017)

(Fonte: : https://oglobo.globo.com/rio – RIO DE JANEIRO/ por Isabel Scorza, autora do documentário “Chame os Jacobs” – 18/07/2017)

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