Alan J. Pakula, diretor, roteirista e produtor de cinema americano.

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Alan J. Pakula , diretor, produtor e roteirista.

Pakula nasceu em Nova York e se formou na Universidade de Yale. Ao se mudar para Hollywood, ele conseguiu um emprego como assistente de produção na Paramount Studios. No início, produziu filmes como “O Sol É para Todos” e depois começou a escrever e dirigir.

Pakula nunca recebeu um Oscar, mas dirigiu vários premiados. Por exemplo: Jane Fonda (“Klute – O Passado Condena”), Jason Robards (“Todos os Homens do Presidente”) e Meryl Streep (“A Escolha de Sofia”).

Em 1976, ele recebeu sua primeira indicação para melhor diretor por “Todos os Homens do Presidente”. Como roteirista, adaptou romances como “A Escolha de Sofia”, “Acima de Qualquer Suspeita” e “O Dossiê Pelicano”.

Numa entrevista para a divulgação de “O Dossiê Pelicano”, em 1993, Pakula descreveu o desafio de adaptar um romance best-seller para a tela. “Você não pode se intimidar”, ele disse a respeito da adaptação do thriller de John Grisham. “Você tem que ter uma visão forte. Se você acreditar bastante, as pessoas também acreditam”.

Alan J. Pakula morreu aos 70 anos, em 19 de novembro de 1998, vítima de um acidente de carro, atingido por uma barra de metal. Janet Maslin, escreveu no New York Times: “Foi o tipo de acidente que Pakula consideraria gratuito em seus filmes”.

Filmografia

1993 O Dossiê Pelicano direção
1993 O Dossiê Pelicano roteiro
1993 O Dossiê Pelicano produtor
1990 Acima de Qualquer Suspeita direção
1982 A Escolha de Sofia direção
1982 A Escolha de Sofia roteiro
1976 Todos os Homens do Presidente direção
1971 Klute, O Passado Condena direção
1962 O Sol É Para Todos produtor

(Fonte: http://www.nostalgiabr.com/biografias/ajpakula)

Freqüentou a Universidade de Yale em Connecticut, nos Estados Unidos, e formou-se em Arte Dramática. Começou sua carreira em Hollywood, em 1949, como assistente de departamento de animação, na Warner Brothers, e estreou como produtor com o drama “Vencendo o Medo” (Fears Strikes Out, 1957).

O primeiro trabalho como diretor ocorreu no fim da década de 1960, com o longa metragem “Anos Verdes” (The Sterile Cuckoo, 1969), segundo informações do site IMDb. O melodrama rendeu a sua protagonista, Liza Minneli, a indicação ao Oscar de melhor atriz. Além de Minneli, Pakula dirigiu outros oito atores em performances indicadas à premiação do Oscar, o que o tornou conhecido como “O Diretor de Atores”. Entre eles, Jane Fonda e Meryl Streep, vencedoras da categoria em 1971 e 1982, respectivamente. Fonda interpretou uma prostituta no suspense “Klute – O passado Condena” (Klute, 1971) e depois de 10 anos protagonizou também “Amantes e Finanças” (Rollover, 1981) em outro trabalho do diretor Pakula. Streep foi Sofia no drama “A Escolha de Sofia” (Sofia’s Choice, 1982), um dos maiores sucessos da carreira do cineasta, que atuou no longa como diretor, produtor e roteirista. O filme, que narra a história de uma sobrevivente de um campo de concentração nazista, também rendeu a Pakula a indicação ao Oscar de melhor roteiro adaptado e três premiações de melhor filme estrangeiro nos eventos Robert Festival (1982), Kinema Junpo Awards (1984) e Mainichi Film Concours (1984).

Ainda na década de 1970 Pakula dirigiu e produziu “A Trama” (The Parallax View, 1974), drama investigativo sobre um repórter que busca desvendar os mistérios de um assassinato. Em 1976, seguindo a linha de suspense investigativo, o cineasta dirigiu uma de suas mais importantes produções, “Todos os Homens do Presidente” (All the President’s Men, 1976), terceira maior bilheteria de sua carreira, segundo o site Box Office Mojo . O filme baseia-se na história real de dois repórteres do Washington Post, Carl Bernstein e Bob Woodward, responsáveis por revelar detalhes do escândalo do Watergate que levou o presidente estadunidense Richard Nixon à renúncia. A produção, protagonizada por Robert Redford e Dustin Hoffman, rendeu a Pakula três indicações ao prêmio de melhor diretor no ano de 1976; Oscar, Globo de Ouro e BAFTA; além de premiações como melhor da categoria no National Board of Review e também no New York Film Critics Circle Awards, também em 76.

Duas de suas últimas produções foram os filmes “O Dossiê Pelicano” (The Pelican Brief, 1993) e “Inimigo Íntimo” (The Devil’s Own, 1997). No primeiro, drama estrelado por Julia Roberts e Denzel Washington, Pakula atuou como diretor, produtor e roteirista e conquistou a maior bilheteria de sua carreira, com faturamento de cerca de 100 milhões de dólares, informação do Box Office Mojo. Já “Inimigo Íntimo”, seguindo uma linha de ação policial envolvendo terrorismo e serviço secreto, foi o segundo trabalho do cineasta com o ator Harrison Ford (o primeiro havia sido no longa “Acima de Qualquer Suspeita” / Presumed Innocent, 1990) e última produção de sua carreira.

Além da parceria com Jane Fonda e Harrison Ford, Pakula trabalhou com outros artistas de forma recorrente durante sua carreira. De acordo com o IMDb, ao lado do diretor de fotografia Gordon Mills, por exemplo, realizou quatro filmes de sucesso, como “Inimigo Íntimo” e “Todos os Homens do Presidente”; e ao lado do figurinista Albert Wolsky trabalhou em “A Escolha de Sofia” e “Dossiê Pelicano”. Com o diretor Robert Mulligan, o cineasta assinou sete longas metragem. Dentre eles, “O Sol é Para Todos” (To Kill a Mockingbird, 1962), drama que rendeu a Pakula a indicação na categoria de melhor produção do Oscar, em 1962. Porém, foi ao lado do músico Michael Small que o cineasta atuou mais constantemente. Small atuou na produção musical de nove filmes de Pakula, como “Amantes e Finanças”, “Sonho Fatal” (Dream Lover, 1986), “Órfãos” (Orphans, 1987), “Encruzilhada de Ilusões” (See You in The Morning, 1989) e “Só para Adultos” (Consenting Adults, 1992).

Pakula nunca ganhou uma estatueta do Oscar ou Globo de Ouro, mas coroou a carreira com variadas indicações da Academia e mais 11 premiações em diferentes festivais de cinema. Em sua trajetória de cineasta, revelou como traço marcante de sua obra a preferência pelo gênero do suspense e do drama, com temas recorrentes pautados por investigações, assassinatos, crimes e perseguições. Segundo o site Film Reference, o estilo do cineasta é associado a enfoques tanto na narrativa quanto na performance dos atores, sendo frequentemente elogiado pelos “humores” que consegue sustentar nas telas. A ênfase à condição psicológica de seus personagens é marca de seu trabalho como diretor e enriquece a atmosfera de mistério de seus filmes. Personagens com tendências esquizofrênicas e paranóicas, por exemplo, estão presentes em filmes como “A Escolha de Sofia” e “Dossiê Pelicano”.

Pakula revela em suas produções uma visão moderna de mundo, repleta de personagens fortes, dinâmicos, ora perseguidos e ora perseguidores, que seguem pistas, desvendam segredos e realizam importantes descobertas ligadas, muitas vezes, ao jogo da política e do poder. São também personagens misteriosos, que guardam importantes segredos e escondem a própria estória, como Sofia em “A Escolha de Sofia” e o jovem militante do IRA, interpretado por Brad Pitt, que assume dupla identidade, em “Inimigo Íntimo”. São, portanto, filmes com temáticas fortes e atuais, com apelo psicológico e enredos surpreendentes, protagonizados por homens e mulheres, jornalistas, repórteres, policiais, professores, detetives, estudantes e até mesmo terroristas. Personagens da vida real envolvidos em uma rede de drama, ação e suspense.

(Fonte: http://www.convergencia.jor.br/impressao/tig/politicatodososhomens)

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