Adhemar Ferreira da Silva, atleta, bicampeão olímpico do salto triplo (1952 e 1956)

0
Powered by Rock Convert

Tornou-se o primeiro atleta bicampeão olímpico da história

 

O único brasileiro a conquistar duas medalhas de ouro em Olimpíadas, considerado o criador da volta olí­mpica

 

Adhemar Ferreira da Silva (São Paulo, 29 de setembro de 1927 – São Paulo, 12 de janeiro de 2001), atleta, bicampeão olímpico do salto triplo (1952 e 1956), primeiro brasileiro a ganhar medalha no atletismo em uma Olimpíada. Um dos maiores atletas da história esportiva do Brasil, o paulista Adhemar Ferreira da Silva, único bicampeão olímpico do país. Ele ganhou medalha de ouro no salto triplo nas Olimpíadas de Helsinque, em 1952, e de Melbourne, em 1956. Filho de um ferroviário e de uma cozinheira, só aos 18 pisou numa pista de atletismo, convidado por um amigo.

 

Começou a praticar salto triplo, pouco depois, e, em Helsinque, bateu o recorde olímpico quatro vezes na mesma tarde. Ovacionado, percorreu a pista para saudar o público, iniciativa que ele apregoava ser a primeira “volta olímpica” realizada até então. Em 1960, tuberculoso, acabou desclassificado dos Jogos de Roma. Em maio de 2000, obteve o Mérito Olímpico, a maior homenagem que um atleta pode receber do Comitê Olímpico Internacional.

 

Adhemar Ferreira da Silva conquistou o ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque, na Finlândia, em 1952, com a marca de 16 metros e 22 centímetros. Na Olimpíada de Melbourne, na Austrália, em 1956, chegou como favorito. E confirmou. Ganhou novamente o ouro, dessa vez com um salto de 16m35cm. Por quatro vezes ele quebrou o recorde mundial da modalidade.

 

Muitos atribuem o surgimento da volta olímpica ao ex-atleta. Ao receber sua primeira medalha em Helsinque, um dos juízes pediu que ele saudasse o público. “Comecei a dar uma volta na pista e acabei criando a tradição da volta olímpica”, costumava dizer.

 

Problemas de saúde o impediram de tentar o tricampeonato em 1960. Nos Jogos Olímpicos de Roma, Adhemar não conseguiu se classificar para as finais devido a uma tuberculose. Na última Olimpíada, realizada em setembro passado em Sydney, ele esteve presente para torcer pelos atletas brasileiros.

 

O atletismo começou a fazer parte da vida de Adhemar em 1947, quando treinava no campo do clube São Paulo. É por isso que o uniforme do time paulista de futebol ostenta duas estrelas amarelas em cima do emblema, que são uma homenagem às medalhas conquistadas por ele.

 

Adhemar falava inglês, espanhol, italiano, alemão, francês, finlandês e japonês. Formou-se em Belas Artes, Educação Física, Direito, Relações Públicas e ainda tirou o registro de jornalista profissional. Em diversas entrevistas, após ter encerrado sua carreira, ele lamentou ter reconhecimento maior fora do Brasil do que no próprio País.

 

Estiveram presentes ao velório, que aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo, a prefeita Marta Suplicy, o senador Eduardo Suplicy, a ex-jogadora de basquete Paula e o ex-atleta Robson Caetano. O presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou nota oficial dizendo que “Adhemar Ferreira da Silva honrou o Brasil e o esporte” e que “suas vitórias inspiraram a juventude a seguir seus passos pelos caminhos das competições”. O corpo foi enterrado no sábado 13 no Cemitério Chora Menino, em São Paulo, sob a execução do Hino Nacional.

 

Adhemar Ferreira da Silva faleceu no dia 12 de janeiro de 2001, aos 73 anos, em São Paulo. Diabético e fumante, estava internado cinco dias no Hospital Santa Isabel, em São Paulo, em virtude de uma broncopneumonia.

Adhemar havia sido internado no domingo 7 pela filha, a cantora Adiel, após desembarcar no Aeroporto Internacional de Cumbica. Ele vinha de Punta del Este, no Uruguai, onde há 10 anos prestigiava a Corrida Internacional de San Fernando.

(Fonte: Correio do Povo – ANO 114 – CRONOLOGIA/ GERAL / Por DIRCEU CHIRIVINO / O dia 29 de setembro na história – 29 de setembro de 2009 – Pág; 20)
(Fonte: Veja, 17 de janeiro de 2001 – ANO 34 – Nº 2 – Edição 1683 – DATAS – Pág; 98)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/77/tributo – TRIBUTO / Por Luciana Franca – 16 de janeiro de 2001)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adhemar Ferreira da Silva – Olimpíadas de Helsinque (1952)

O brasileiro Adhemar Ferreira da Silva não ficou satisfeito com somente a medalha de ouro no salto triplo em Helnsique, em 1952: ele quebrou o recorde mundial por quatro vezes na mesma tarde. Na edição seguinte, em 1956, ele conquistaria novamente o ouro, tornando-se o primeiro atleta bicampeão olímpico da história.

(Fonte: https://lifestyle.r7.com/hypeness – 10 momentos emblemáticos dos Jogos Olímpicos para mantermos a chama acesa / por Hypeness – 30/03/2020)

Powered by Rock Convert
Share.